Um conto impossível. Taro, um idoso que morre sem abrigo em Tóquio, contou a Yosuke, um desempregado, sobre uma estátua de ouro que deixou anos atrás, numa casa perto do mar, em Noto. Yosuke vai até lá, e conhece Saeko, uma mulher que vive na casa onde Taro deixou a estátua. Ela tem um estranho problema: a água acumula-se nela, e só consegue livrar-se de duas formas: ou cometendo actos perversos, como furtar numa loja, ou atingindo o orgasmo no acto sexual.
Realizado em 2001, adaptando o livro de Yo Henmi, “Warm Water Under a Red Bridge” foi a última longa metragem do japonês Shohei Imamura. Depois deste ele apenas dirigiu mais um projecto antes da sua morte, em 2006, um segmento do projecto “11’09”01 – September 11.”No entanto, no que refere apenas a longas metragens, “Warm Water” era uma comovente despedida do realizador, combinando a comédia romântica com o seu original estilo, para fazer uma fábula moderna imaginativa.
"Warm Water Under a Red Bridge" é um retrato cativante da excentricidade provinciana, e uma generosa homenagem à fecundidade feminina, incorporando várias sub-tramas peculiares, e personagens secundárias, como o treino de um estudante africano para uma maratona, ou a competição de Yosuke pelo tesouro. O filme também consegue voltar a reunir o casal de "Unagi", Kôji Yakusho e Misa Shimizu, que foi um dos filmes com que Imamura conseguiu ganhar a Palma de Ouro. Concorrendo de novo para este galardão, não conseguiu ganhar graças a uma concorrência fortissima: "O Quarto do Filho", "A Pianista", "O Elogio do Amor", "Mullholand Drive", entre outros.
Foi um filme escolhido pelo Kinta Jarreto.
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1 comentário:
esse filme do imamura e bem dificil de se achar se for possivel poderia reupalo por favor.
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