Mostrar mensagens com a etiqueta Spencer Tracy. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Spencer Tracy. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Up the River (Up the River) 1930

Quando o ex-presidiário Steve Jordan (Bogart) tenta começar uma nova vida, os ex-companheiros do crime Saint Louis (Tracy) e Dannemora Dan (Warren Hymer) saem da prisão para impedir que o seu passado seja revelado e impedem que ele seja chantageado para voltar a uma vida de crime. Claire Luce é Judy Fields, a ex-prisioneira por quem Steve se apaixona. A menos que os dois homens façam alguma coisa, o passado de Steve será exposto pelo mesmo homem que denunciou Judy e a colocou na prisão, a não ser que Steve concorde em praticar outro crime…
A história de "Up the River" pode não parecer muito prometedora, mas este filme de 1930 é historicamente muito importante por várias razões. Em primeiro lugar, seria o único filme em que Humphrey Bogart e Spencer Tracy apareciam juntos. Foi a estreia no cinema de Tracy, e apenas o segundo filme de Bogart. John Ford só voltaria a trabalhar com Tracy 28 anos depois, em "The Last Hurrah".
Inicialmente "Up the River" era para ser um drama prisional sério e Ford estava convencido que tinha encontrado o actor certo quando assistiu a uma representação da peça "The Last Mile", em Nova Iorque. A Fox deu a Ford bilhetes para cinco peças diferentes, mas o realizador ficou tão impressionado com a interpretação de Tracy em "The Last Mile", que acabou por ir ver a mesma peça mais 4 vezes. Aconteceu o mesmo com Humphrey Bogart, que viu numa matiné naquela semana, e contratou-o logo para o segundo papel do filme.
Quando Tracy chegou a Hollywood, descobriu que tinha havido uma mudança de planos por causa da recente estreia de "The Big House". Ford disse-lhe para ele não se preocupar, que iam transformar o drama de prisão numa comédia. Com o argumento já feito por Maurine Dallas Atkins, seria contratado um novo argumentista, Bill Collier para escrever um novo guião.
O filme foi popular entre o público durante a era da depressão, apesar de não ter grandes críticas. O New York Times escreveu: "Seja qual for a opinião de retratar a leviandade de uma penitenciária, estre filme provou ser violentamente engraçado para os que ocuparam os assentos no grande teatro ontem à tarde. Tem uma série de incidentes e linhas inteligentes, mas de vez em quando é lento demais.
Tinha anunciado que este filme teria legendas em espanhol, mas afinal tem em português.

Link
Imdb

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Adivinha Quem Vem Jantar (Guess Who's Coming to Dinner) 1967

Joanna (Katherine Houghton), a bela filha de um editor liberal, Matthew Drayton (Spencer Tracy) , e a sua esposa aristocrata (Katherine Hepburn), regressa a casa com o novo namorado Joh Prentice (Sidney Poitier), um ilustre médico negro. Cristina aceita a decisão da filha de se casar com John, mas o pai está chocado com esta união inter-racial; bem como os pais do médico. Para acertar as coisas, ambas as famílias devem sentar-se frente a frente e examinar os seus níveis de intolerância.
Apesar de muitos considerarem "Guess Who's Coming to Dinner?" como um filme datado, penso que é injusto ser considerado como tal. Talvez tivesse mais peso na altura em que estreou do que agora, mas o fanatismo era muito mais alarmante naquela altura do que agora, e ele ainda existe. Além disso há outros tipos de relações que são tão tabus hoje como as interaciais de então, então os temas podem ser facilmente traduzidos desta forma: se duas pessoas se apaixonam e estão dispostas a sacrificar tudo, o que as mantém separadas?
"Guess Who's Coming to Dinner?" conseguiu 10 nomeações para os Óscares, conquistando dois (Hepburn e o argumento), mas não foi considerado uma obra de arte na altura da estreia, tendo sido reavaliado mais tarde quando Hollywood começou finalmente a abordas as questões interaciais de uma forma mais significativa. Ironicamente Poitier foi esquecido nas nomeações, neste filme, talvez porque os nomeadores estavam divididos entre considerá-lo um actor principal ou secundário, e em vez disso nomearam Spencer Tracy para melhor actor, numa nomeação póstuma, já que Tracy tinha falecido no mês de Junho anterior.
É um filme bastante sólido, onde as interpretações são a peça central do filme, transformando o que poderia ter sido um filme obscuro em algo com maior substância. Ao principio pode parecer como uma peça filmada, mas com um elenco tão favorável acaba por ser um filme bastante acima da média, e um óptimo trabalho de realização de Stanley Kramer.
Filme escolhido pelo Peter Gunn. 

Link
Imdb

terça-feira, 30 de junho de 2015

Eu e a Minha Namorada (Me and My Gal) 1932

"Ambientada em Manhattan, a história tem a ver com um polícia de coração mole, não muito inteligente (Spencer Tracy), que namora a empregada de mesa de uma casa de sopas e, por mero acaso, apanha um famoso gangster que, convenientemente, escolheu o sótão da irmã dele para se esconder. Pelos vistos, Raoul Walsh e os seus argumentistas usaram esta premissa como deixa para fazer o que bem entendiam. O resultado é um filme delicioso, despretencioso, muitas vezes louco.
O populismo de "Me and My Gal" parece sincero, embora o retrato dos americanos de origem irlandesa na Nova Iorque durante a depressão, seja sem dúvida idealizado, o optimismo, a ternura, o calor humano e a intensidade da experiência comum por detrás da idealização são verdadeiros. Neste filme feito antes da revogação da Lei Seca, não apenas há um motivo cómico recorrente envolvendo um bêbado belicoso (o excêntrico Will Stanton), mas há também uma cena de casamento que é uma homenagem aos copos, com o pai da noiva a entrar em grande plano e a lançar um convite para dentro das lentes da câmara: "Quem quer um copo?"
Com toda a comicidade de "Me and My Gal", não é nem surpreendente nem lamentável que o lado sério da intriga saia a perder. O à vontade com que Walsh lida com o espaço, o seu fraco pelos durões e pelos bondosos, bem como o domínio de cada nuance do seu material, são evidentes do principio ao fim do filme que, por milagre, nunca desliza para o meramente convencional." 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer

Link
Imdb  

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Vento Será a Tua Herança (Inherit the Wind) 1960



Todos os nomes foram alterados, mas os eventos descritos em Inherit the Wind, de Stanley Kramer, baseavam-se numa das mais espectaculares batalhas judiciais da primeira metade do século 20. O nome do julgamento é normalmente conhecido como "Scopes Monkey Trial" que numa única frase combinava o nome do réu (o professor do Tennessee John T. Scopes), o principal ponto de discórdia (a teoria da evolução de Darwin), e a natureza do caso em geral, uma farsa de todo o tamanho. Aconteceu no calor sufocante de Julho de 1925, e marcou uma das batalhas mais quentes e públicas entre as forças do cristianismo fundamentalista, e o progresso científico.
O que fez este julgamento ter sido tão notável não foi apenas o que estava em jogo (particularmente a intromissão de uma religião dominante no campo da educação financiada pelo estado), mas também as pessoas que estavam em jogo. Na defesa estava o advogado agnóstico Clarence Darrow, que era bem conhecido por trabalhar com sindicatos, e um grande opositor à pena capital. A acusação era chefiada pelo grande orador William Jennings Bryan, um senador fundamentalista que já tinha concorrido à presidência três vezes.
"Inherit the Wind" debruça-se sobre os factos mais gerais do caso, desde a prisão do professor na pequena cidade de Hillsboro, no Tennessee (a verdadeira cidade foi Dayton), seguindo-se do julgamento no tribunal. É sobretudo um filme de actores, por completo, desde o advogado da defesa interpretado por Spencer Tracy, que lhe valeu uma nomeação para o Óscar, aos grandes papéis de Fredric March, como advogado de acusação, Gene Kelly, mostrando todas as qualidades dramáticas como um repórter cínico, e um elenco de apoio cheio de nomes conhecidos. O  Hornbeck de Gene Kelly é o infiel numa sala cheia de partidários, e proporciona um alívio cómico consistente.
Adaptado de uma peça da Broadway por Jerome Lawrence e Robert E. Lee, capta o calor e o clamor deste julgamento, embora perca a oportunidade de fazer entender os dois lados do caso. Por ser adaptado por Nedrick Young e Harold Jacob Smith, "Inherit the Wind jogo com um discurso virulento após o outro, em que o discurso científico choca  violentamente com o zelo religioso profundo.
O produtor e realizador Stanley Kramer, habilmente manipula o material incendiário visual, fazendo um bom uso do foco profundo e composições cuidadosas que enfatizam as oposições na sala. Algumas das melhores cenas no filme, são, na verdade, as menos controversas, em que Drummond e Harris, que antes eram velhos amigos, se sentam a conversar, em vez de gritarem um com o outro.
Nomeado para quatro Óscares, foi um filme escolhido pelo Rui Alves de Sousa.

Link
Imdb

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Lança Quebrada (Broken Lance) 1954



Quase imediatamente Broken Lance impressiona com os seus frames em CinemaScope (foi um dos primeiros westerns a serem filmados com este processo). O filme abre com Robert Wagner a saír da prisão depois de lá ter passado três anos. A cena seguinte conta a mesma história, com Wagner a parecer diminuido e inconsequente ao entrar no prédio que abriga os negócios dos seus irmãos. Os três são guiados pelo mais velho, Richard Widmark, que faz a Wagner uma proposta de negócio - uma oferta para expandir a empresa familiar através da criação de um rancho no Oregon. Agora está em ruínas e abandonado, quase gótico na sua aparência e ainda tem o retrato do falecido patriarca da familia, que reconhecemos logo ser Spencer Tracy. Claro que não poderiamos ter um filme em que Tracy estaria morto, e assim, através de flashbacks, vamos sabendo do conflito familiar que levou à situação atual de Wagner, incluindo como ele foi parar à cadeia.
Broken Lance foi a primeira incursão de Dmytryk no western, portanto, uma ligeira mudança da norma pode não ter saído o esperado, mas a julgar pela carreira anterior - aquele em que ele fez uma série de fantásticos thrillers incluindo Farewell, My Lovely, Crossfire e The Sniper - teríamos imaginado em algo um pouco mais tenso do que realmente acontece. Claro, o western é uma forma altamente maleável e que pode facilmente acomodar as mudanças - e, como tal, não há nada de errado com um western melodramático.
O magnata de carne e cabelos brancos é Spencer Tracy. É um homem duro, que é cruel só porque teve de competir com homens cruéis por natureza. Ama o seu gado, as terras, os rios em que prosperaram porque derramou lá muito sangue, suor e amor. É apaixonadamente dedicado à sua "Señora" e ao filho mestiço, apesar das carrancas de uma de uma cidade da fronteira. Não tem uma boa relação com os filhos mais velhos, e a sua "Señora", por sua vez, é uma imagem da beleza nativa e muita dignidade como interpretada pela actriz mexicana Katy Jurado. Ela é modesta, mas desesperadamente ansiosa para agarrar o clã que ela ama. 
Apesar de dois dos filhos mais velhos serem apenas figuras dimensionais, a Richard Widmark, o mais velho, é dada a oportunidade de retratar uma personagem mais complexa. E, numa cena com o pai incapacitado, ele tira cá para fora todo o seu ódio. 
Robert Wagner, como o filho mestiço a quem todo o carinho dos pais é dado, é simplesmente um bem-parecido, mas estranhamente juvenil "vaquero" dada a sua postura mal-humorada. Jean Peters, como a filha do governador, por quem ele se apaixona, é uma personagem mais decorativa.

Link 
Imdb 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Conspiração do Silêncio (Bad Day at Black Rock) 1955



A execução modesta mas forte em propósito exibida por "Bad Day at Black Rock" onde John J. Macreedy (Spencer Tracy), um misterioso veterano da Segunda Guerra Mundial expõe um segredo xenófobo da cidade do título, espelha a imagem de John Sturges, um grande realizador esquecido na maior parte das vezes, realizador de filmes de grande orçamento cujas obras foram diversas vezes definidas pela sua habilidade eficiente e pela forte preocupação com a masculinidade. Realizador semelhante a Robert Aldrich ou John Huston, dois cineastas com interesses semelhantes em clássicos, géneros com figuras masculinas centrais, Sturges sabia como movimentar uma história a partir do ponto A para o ponto B, fazendo um mínimo de barulho. Meio século depois, a sua estética limpa e evocativa, e firme uso de widescreen permanecem extremamente subvalorizados, e o seu elevado número de trabalhos, desde épicos como "The Great Escape" e "The Magnificent Seven", até à sua adaptação de Hemingway em "O Velho e o Mar" ou "Joe Kidd", é caracterizada por uma competente robustez, que permanece por demais ausente na moderna era de Hollywood.
"Bad Day at Black Rock" foi o primeiro filme da MGM rodado em Cinemascope, e Sturges, seria nomeado para um Oscar de Melhor Realizador, transforma o vazio expansivo do seu corpo num personagem onipresente. Depois de uma sequência de abertura em que um comboio atravessa o deserto vazio (uma imagem agressiva de um contemporâneo 1945, cuja cultura era invadinda pelo antiquado Velho Oeste), chega o Macreedy (de Tracy) a Black Rock, e a sua presença inesperada e enigmática imediatamente coloca a cidade em alerta. Black Rock não teve visitantes nos últimos quatro anos, e esta falta de acções de turismo servia ao fazendeiro Reno Smith (Robert Ryan) ao seu capanga Coley (Ernest Borgnine) e a Hector (Lee Marvin) muito bem, uma vez que lhes permitia manter o controle sobre a comunidade, tomada pela culpa sobre a morte de um agricultor japonês chamado Komoko. Macreedy procura Komoko, ainda antes de encontrar os seus anfitriões pouco hospitaleiros, e Sturges apresenta-o numa posição perigosa na cidade através de sequências em ecrã largo, opressivo contra a vasta paisagem. Um homem civilizado de Los Angeles fora do seu elemento natural, Macreedy, cujo fato preto e deficiência (não tem a mão esquerda) marcam-no como um outsider, que é regularmente colocado no ecrã em contraste espacial com os seus inimigos, é ameaçado não só por Smith, mas pelo mundo em si, que o envolve como uma serpente envolvendo as mandíbulas à volta da sua presa. 
O argumento de Millard Kaufman, adaptado do conto de Howard Breslin "Bad Time at Hondo", de Don McGuire, é fiel aos moldes de "High Noon", tanto no que diz respeito à sua narrativa superficial sobre um homem decente em pé de guerra contra um bando de vilões e, em termos do seu confronto alegórico da lista negra de Hollywood. Durante a sua estadia de 24 horas em Black Rock, Macreedy, um intruso intrometido compara Smith a uma doença, e que ele desesperadamente quer destruir - descobre uma cidade atormentada pelo ódio, pela culpa, cobardia e hipocrisia, em que os homens (e uma mulher, Anne Francis) ou incentivados ou vergonhosamente permitem que Smith haja violentamente com o seu fanatismo. O silêncio nominal das personagens "boas" como Doc (Walter Brennan) e o bêbado xerife Tim Horn (Dean Jagger) são tão condenáveis como a brutalidade da Smith e dos seus capangas.
Filmado em 1955, "Bad Day at Black Rock" foi uma das primeiras produções de Hollywood a enfrentar directamente a Segunda Guerra Mundial e o internamento de cidadãos japoneses-americanos, um incidente de preconceito e paranóia alimentada pela desconfiança. E embora o filme astutamente se recuse a transformar o seu herói num mártir,Macreedy pode estar determinado a desvendar o crime da cidade, mas ele está preocupado principalmente com a tentativa de não sofrer o mesmo destino fatal de Komoko).

Link 
Imdb 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fúria (Fury) 1936



"Fúria", de Fritz Lang é um filme angustiante com uma mensagem moralista, mas importante no seu conteúdo. Em primeiro lugar, era o primeiro filme de Lang em Hollywood, e era óbvio que ele queria que a sua estreia americana fosse uma obra que dissesse alguma coisa, um filme que, de certa forma, enviasse uma mensagem sobre como ele via os valores e vícios distintamente americanos. É, portanto, um filme sobre a justiça e a injustiça, sobre a bondade e a corrupção, sobre a perda da fé nos ideais sobre os quais a democracia americana é construída. Logo no início, numa sequência numa barbearia, os clientes discutem a Constituição americana com um homem da direita, defendendo leis que restringem a liberdade de expressão, suprimindo aqueles que dizem coisas que ele discorda. O barbeiro, um imigrante, fala-se, diz que o outro homem deve ler a Constituição, que tais ideias vão contra a fundação do país - ele leu a Constituição, diz ele, porque queria tornar-se um cidadão do país, enquanto que aqueles que já alí nasceram raramente incomodam. Esta parece ser a afirmação de Lang da sua própria perspectiva externa, a sua afirmação de que, como um estrangeiro, ele pode apontar melhor do que ninguém o que neste país é que ameaça destruir os grandes ideais, os conceitos nobres.
O personagem central, o normal funcionamento da classe trabalhadora Joe Wilson (Spencer Tracy), sofre a perda da fé em tais ideais ao longo do filme. Quando o filme começa, ele planeia casar-se com a namorada Katherine (Sylvia Sidney), embora o casal feliz se veja em primeiro lugar obrigado a passar um ano separado, a fim de economizar dinheiro suficiente para se casar. Joe, um homem honesto, um homem que tenta passar os seus valores e ideais aos dois irmãos, Charlie (Frank Albertson) e Tom (George Walcott). Charlie é apanhado em actividades desonestas, correndo por aí que anda envolvido com a máfia, o que em muitos noirs posteriores daria um conflito central: nota-se que Joe está a ser puxado para o mundo criminoso de Charlie, elaborado pela ganância, obrigado a sacrificar a sua bondade e a honestidade na busca de dinheiro suficiente para casar com a sua mulher. Em vez disso, Joe puxa Charlie-se para a luz, convencendo o irmão de que este envolvimento com a ilegalidade é equivocado. Lang intencionalmente insere as referências dos filmes de gangsters, mas converte-o num tipo diferente de filme, e rejeição informal de Joe desses clichés estabelecem-no como aparentemente incorruptível, inabalável na sua fé e retidão. Foram tantos os anti-heróis dos noirs que foram condenados por este tipo de tentação, mas Joe não é influenciado - e vai lutar pelo seu destino.
O sentido de Joe na fé e na bondade - a idéia de que uma boa vida é a melhor recompensa - é finalmente quebrado, da maneira mais dramática. A peça central do filme é de fazer cair o queixo, a sequência da prisão injusta e da tragédia, como gerador de ansiedade, como qualquer um dos cenários de pesadelo do "homem errado" de Hitchcock. Joe é erradamente identificado como estando envolvido num caso de rapto... 

Link 
Imdb