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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Uma Semana de Férias (Une Semaine de Vacances) 1980

Nathalie Baye é uma jovem professora que tira uma licença médica de uma semana e aproveita para fazer um balanço da sua vida e das suas  relações  com o ex-marido e o atual namorado, enquanto vê um outro homem entrar na sua vida.
Um filme sobre perguntas, dúvidas, medos, ansiedades, que os adultos podem sentir socialmente, e, em particular, através do papel de Miss Laurence Cuers (Nathalie Baye), uma jovem professora. Além deste sentimento de ansiedade social e depressiva que emerge, o filme critica a Educação Nacional Francesa, que trinta anos depois apresenta as mesmas falhas fundamentais do próprio processo educacional nacional e até o ambiente contemporâneo geral.
Bertrand Tavernier é um grande realizador do cinema francês dos últimos anos.Os seus filmes sempre tiveram um grande sentido de realidade, assim como têm criatividade e inteligência. Neste filme, o seu sexto, conseguiu a primeira nomeação para a Palma de Ouro, que viria a repetir mais 3 vezes.
Legendas em inglês.

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sábado, 18 de janeiro de 2020

Salve-se Quem Puder (Sauve qui Peut (la Vie)) 1980

As histórias de três personagens cruzam-se: um produtor de televisão (Paul), a sua colaboradora e ex-namorada (Denise), e uma prostituta de quem Paul foi cliente (Isabelle). Denise decide terminar a sua relação com Paul e mudar-se para o campo; Isabelle decide abandonar o seu chulo e Paul quer apenas sobreviver. Um dia, Paul leva Denise para a sua casa de campo, que pretende arrendar, e Isabelle surge para ver a casa sem saber que o senhorio havia sido seu cliente.O filme está dividido em quatro partes: uma para cada personagem e uma última em que as três se cruzam.
Depois de "Tout Va Bien", de 1972, Jean-Luc Godard praticamente abandonou o cinema narrativo, concentrando-se em Grenoble com Anne-Marie Mieville, tabalhando apenas em vídeo, e trabalhando em filmes esparsos que desconstruíam a forma cinematográfica. Apresentado como o seu "segundo primeiro filme", "Sauve qui peut (la vie)" embora não seja exactamente um regresso ao Godard dos anos sessenta, era uma nova encarnação muito bem vinda, de um realizador que, mais uma vez, brincava com a forma narrativa por dentro. 
Momentos e imagens são ecoados através de diferentes personagens e locais. A literatura e a narrativa passam de personagem para personagem, e a coincidência e o acaso desempenham um papel envolvente e crível na estrutura narrativa. 
Era a primeira vez que um filme de Godard estava nomeado para a Palma de Ouro em Cannes, presença que passaria a ser habitual a partir daqui. Uma palavra também para o elenco, com Isabelle Hupert, Jacques Dutronc, e Nathalie Baye, todos a trabalhar pela primeira vez com o realizador.

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