No final da década de sessenta, estudantes e activistas dos corpos docentes, pressionavam as poucas escolas de cinema de destaque no país para lidarem com a relativa falta de diversidade na produção cinematográfica norte americana, e a admitirem mais estudantes de cor. Foi no rescaldo da revolta de Watts, e contra o pano de fundo do contínuo movimento dos Direitos Civis, e da escalada da Guerra do Vietname, que um grupo de estudantes africanos e afro-americanos entrou na Escola de Teatro, Cinema e Televisão da UCLA, como parte de uma iniciativa projectada para responder às comunidades de cor (incluindo asiáticas, chicanas e nativas americanas). Agora conhecida como a "L.A. Rebellian" (Rebelião de Los Angeles), estes artistas praticamente desconhecidos criaram uma paisagem cinematográfica única, à medida que, ao longo de duas décadas, os alunos chegaram, orientaram-se, e passaram a tocha para o grupo seguinte.
Na altura em que o programa terminou, em 1973, tinha admitido uma massa critica de estudantes negros que emergiam desta iniciativa: Charles Burnett, Julie Dash, Billy Woodberry, Haile Gerima, Jamaa Fanaka, Barbara McCullough, Larry Clark, Alile Sharon Larkin, Ben Caldwell and Zeinabu irene Davis, para nomear os mais conhecidos.
Passadas várias décadas, este continua a ser um dos movimentos mais importantes da história do cinema, e um exemplo para as várias gerações de jovens estudantes desta área. Vamos, então, recordá-lo aqui, através de uma série de 10 filmes, que veremos nos dias seguintes. Espero que gostem.
Sem comentários:
Enviar um comentário