quarta-feira, 1 de abril de 2015
Harry e Tonto (Harry and Tonto) 1974
Harry é um professor reformado, septuagenário, vivendo no Upper West Side de Nova Iorque, onde criou os seus filhos com a sua falecida esposa, e onde viveu toda a vida. Quando o edificio onde vive é demolido, para dar lugar a um parque de estacionamento, Harry e o seu amado gato, Tonto, iniciam uma viagem através dos Estados Unidos, visitando os seus filhos, conhecendo um mundo que nunca pensou existir, dizendo adeus a velhos amigos, e a novos que entram na sua vida...
"Harry and Tonto" começa em terreno movediço, parecendo uma versão de "Old Friends" de Simon & Garfunkel, com sequência de velhos a alimentar pombos no parque. Felizmente, o argumentista e realizador Paul Mazursky não é grande fã de fazer filmes sobre pessoas abandonadas, e este Harry Coombes é apenas um homem cujo estilo de vida está a chegar ao fim. Perde o apartamento não muito tempo depois de perder o melhor amigo, Jacob (Herbert Berghoff), um indivíduo divertido com uma teoria divertida culpando os capitalistas de tudo. Com a plena consciência de que é um homem demasiado independente para viver com uma das muitas divorciadas do bairro, ele prefere partir para a descoberta do mundo.
"Harry and Tonto" evita muitas das armadilhas deste tipo de filme. É sensível para os seus personagens, mas não nos pede para ficarmos piegas sobre eles. Tonto, o gato, é um leal companheiro de viagem. Mazursky nunca usa a presença do gato para retirar emoções baratas, e Harry sabe que é apenas mais um companheiro da vida que um dia terá de dizer "adeus".
Art Carney, no papel de Harry, ganhou o único Óscar da sua carreira, na frente de um excelente elenco que contava com Ellen Burstyn, Cliff de Young, Josh Mostel, Chief Dan George, Larry Hagman, entre outros.
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