terça-feira, 31 de março de 2015
Amantes em Veneza (Blume in Love) 1973
Stephen Blume (George Segal), é um advogado, de meia idade, especialista em divórcios. Vive numa situação paradoxal quando, depois de ver o seu casamento terminado, ainda está apaixonado pela sua mulher (Susan Anspach).
"Blume in Love" é uma meditação, essencialmente benigna sobre os relacionamentos confusos, num tempo em que muitas pessoas viviam com a sensação de "vale tudo". Paul Mazursky é um realizador com um "toque" muito próprio, que permite que o seu grupo de actores se aproximem do comportamento humano naturalista, mas ainda assim mantém o suficiente para seguir uma narrativa em movimento. Se há alguma sátira aqui, é filtrada atavés de uma sensibilidade que respeita os personagens, e coloca os seus sentimentos em primeiro lugar.
"Blume in Love" é também um conto sobre um homem com um coração destroçado que se torna um náufrago apaixonado e encontra o perdão. Todos aqueles que viveram por uma crise pessoal semelhante reconhecerão o final romântico de Mazursky. O filme é notável pelo que alcança na área de redefinir o que significa o casamento. Alimenta uma discussão interessante sobre como duas pessoas gerem as suas expectaticas da relação, e como essas percepções podem levar uma ruptura entre marido e mulher.
O elenco de secundários inclui alguns nomes interessantes: Kris Kristofferson, Marsha Mason, Shelley Winters, e o próprio realizador.
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