sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Antes do Furacão (Battle Cry) 1955



Em 1942, um grupo de jovens junta-se aos fuzileiros navais, deixando os seus entes queridos para trás. Preparados para a batalha, eles estão frustrados com muitas missões fora de combate, e vamos seguindo os seus romances em tempo de guerra, principalmente o envolvimento de Andy Hookens com Pat, uma viúva neo-zelandesa. Quando decidem apenas "viver o momento", uma batalha real chama por Andy...
Para uma mudança de perspectiva no género Guerra, A Warner Bros decidiu produzir o best seller de Leon Uris, sobre os marines que ficam à espera nas reservas, e a sua inevitável maturidade aos 19 anos. Conseguindo um total de 8 milhões de dólares no box-office de 1955, esta mistura de melodrama pesado, romance e combate (nas cenas finais), provou ser a combinação perfeita para o público americano, e no meio da glorificação do Marine Ideal, permanece como uma cápsula do tempo para a cultura popular, principalmente no que se referia nas atitudes das minorias étnicas e das mulheres.
"Battle Cry" não é tanto um filme de combate, mas sim uma "soap opera" com vinhetas de dramas humanos. É também um entretimento de estúdio de grande orçamento, por excelência, mais voltado para o consumo das massas durante a década de 50, com destaque para um elenco de estrelas, que combinava veteranos de Hollywood (Van Heflin, James Whitmore, Raymond Massey) com jovens promessas do cinema americano (Tab Hunter, Dorothy Malone, Aldo Ray, Anne Francis, Fess Parker). Durante a fase do casting, muitas caras conhecidas foram consideradas, mas acabaram por ser abandonadas pelo estúdio, como Paul Newman, Margaret O'Brien, Susan Strasberg, Phyllis Thaxter e James Dean.
Embora perca em comparação com outros clássicos, como "The Best Years of Our Lives" (1946) ou "Story of G.I. Joe" (1945), ainda é um entretimento bastante eficaz. Foi nomeado para o Óscar de Melhor Música, da autoria de Max Steiner.

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