Um satélite artificial cai no Novo México carregando um microorganismo que começa a contaminar a população e mata todos na cidade próxima à queda, excepto um bébé e um velho. Uma equipa de cientistas tenta conter a epidemia e encontrar a cura, numa corrida contra o tempo.
Um livro de Michael Crichton do mesmo nome, de 1969, serviu de base para este filme, saltando para a produção pouco depois do livro ter sido lançado. Com uma grande quantidade de dinheiro desviada para o design dos cenários e para os gráficos computorizados, "The Andromeda Strain" era uma aposta arriscada para os produtores, principalmente porque não havia grandes estrelas no elenco. Desta forma, faz lembrar um pouco "2001: A Space Odyssey", de Stanley Kubrick, embora o âmbito do filme não seja sobre a beleza do espaço para além da nossa atmosfera, mas é mais sobre como a letalidade do espaço pode intervir na nossa vida. Parte thriller, parte disaster movie, e realizado por Robert Wise (de "The Sound of Music" ou "Star Trek"), o filme tocava em muitos medos do tempo em que foi feito, como a detonação nuclear, guerra química, paranóia, e experiências científicas que correm mal. Estes receios ainda hoje não desapareceram, o que torna a história interessante para os espectadores de hoje, desde que possamos ignorar os aspectos negativos da tecnologia usada.
É interessante ver um filme com uma ameaça extraterrestre que não se assemelha a qualquer coisa que vimos até aqui, porque a maioria dos filmes tem algo com uma aparência humanoide, ou mesmo reptiliana. Na verdade, até é uma representação muito mais plausível de uma ameaça alienígena do que a representada por muitos outros filmes de ficção científica. É também interessante para descrever o quanto frágil a vida na terra é quando uma simples forma de vida microscópica pode rapidamente se regenerar e se espalhar.
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