sexta-feira, 27 de março de 2015
Hércules contra o Vampiro (Ercole al centro della Terra) 1961
Depois de regressar da batalha do filme anterior, Hércules descobre que a sua amada, Daianara, perdeu os sentidos. De acordo com oráculo Medeia a única esperança de Daianara é a Pedra do Esquecimento, que se encontra nas profundezas do reino de Hades. Hércules parte com dois companheiros, Theseus e Telemachus, em busca da pedra, sem saber que o responsável pela sua situação é o Rei Lico, que pretende ficar com a namorada de Hércules para ele, depois de a reanimar.
Embora "Black Sunday" tivesse elevado o terror a preto e branco a novos níveis nunca vistos, Mário Bava desviou-se para um novo território no ano seguinte, com este "Hércules in the Hunted World", uma mistura incrivelmente colorida de terror gótico com peplum, que se destaca como uma das melhores entradas, senão mesmo a melhor, neste género que estamos a explorar. Uma mistura elegante de paisagens luminosas, monstros macabros, e reviravoltas excêntricas, onde não falta um grande Christopher Lee no papel de vilão, e o britânico Reg Park no papel principal. Este filme era a sequela directa para "Hércules, o Conquistador", que vimos na passada quarta-feira.
Graças a uma extensa experiência como director de fotografia Bava traz uma enorme sensibilidade para este filme, o seu primeiro colorido, e estabelece as bases para clássicos como "Planet of the Vampires", também realizado por si. Com um orçamento mínimo, e cenários limitados, Bava transforma os seus estúdios em miniatura em redemoinhos de côr e textura, colocando os seus actores contra uma série aparentemente interminável de obstáculos imaginativos. Alguns efeitos expandem a profundidade física e o alcance de muitos shots. Bava não desperdiça uma pequena parte do Widescreen.
Bava dirigiu outro filme histórico no mesmo ano, "Gli Invasori/A Fúria dos Vikings", interpretado por Cameron Mitchell. E o protagonista iria repetir o papel de Hércules mais duas vezes.
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