É dia de eleições, e Emil (Jóhann Sigurðarson) tem de transportar a urna para o aeroporto para que seja levada de avião para a contagem final, mas acaba por atrasar-se e perde o avião. O seu filho, que mora noutra cidade e tem uma personalidade imprevisível está de volta à terra natal, mas Emil terá de levar a urna através da pequena montanha. Um acidente vai piorar a situação.
O realizador Einar Thor é grande fã do contraste entre o velho e o novo, a dicotomia entre as novas tecnologias e os métodos mais antiquados no campo da comunicação, o sentimento da velha geração, de dever versus o desejo dos jovens ricos pela recompensa. Apesar destes conflitos - e da influência da história de Isaac e Abraão - é um filme resolutamente acessível.
"Small Mountain" encontra grande força na simplicidade, e isso está bem visível no argumento. Uma farsa cheia de personagens convincentes e pouco convencionais. No entanto por baixo da camada superficial está um coração bem escuro. A raiva acumulada do filho Albert ameaça transbordar em violência e agressão sexual, mas é destruição injusta da violência que é aqui retratada.
A atmosfera relaxante do filme é complementada pela beleza da fotografia, que combina belas imagens do interior do país. Como é frequente no cinema islandês, a promoção do turismo no país é muito importante, e nesse campo este "Small Mountain" cumpre o seu papel muito bem. Cada detalhe parece sedutoramente deslumbrante, acompanhados por uma grande banda sonora de Danny Chang, que enfatiza o tom da luz.
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