domingo, 1 de fevereiro de 2015
Cold Light (Kaldaljós) 2004
O que poderia ser melhor do que saber o que o futuro nos reserva? Mas, será que seria bom ter esse conhecimento? Grímur teve uma infância feliz, mas toda essa felicidade teve um fim abrupto, quando uma calamidade atingiu a sua família matando a sua família. Grímur viu toda essa catástrofe e não fez nada para impedir, ou evitar as suas consequências.
Grímur agora tem 40 anos de idade, e ainda está atormentado pela culpa. A criança que em tempos tinha o dom de prever o futuro tornou-se num adulto, atormentado por visões, e as imagens que circulam na sua mente apenas transmitem os horrores do passado.
Realizado por Hilmar Oddsson, que não era um realizador particularmente novo e já tinha alguns filmes realizados anteriormente ao boom do cinema islandês, aparece na sequência do sucesso internacional de "Noi, o Albino". Mexe com alguns temas que eram comuns no cinema islandês: um estranho e solitário herói, uma avalanche, a luta dos pescadores contra o mar cruel, e a presença de poderes mágicos, especialmente a capacidade de prever o futuro.
A acção alterna-se entre os dias modernos de Reykjavik, onde Grímur se matricula numa escola de arte, e a pequena vila piscatória onde cresceu, na sombra de uma montanha que é uma presença ameaçadora para toda a gente, por causa das avalanches. O jovem Grimur é intenso e reticente, atormentado por visões algumas das quais ele transporta para desenhos. E só quando ele visita uma velha mulher que tem a fama de ser uma bruxa, é que aprende a respeitar o seu dom.
Protagonizado por um dos melhores actores islandeses, Ingvar Eggert Sigurðsson, que já o tínhamos visto, por exemplo, em "Angels of the Universe".
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