Passado no ano de 2029, onde a existência humana está interligada com a tecnologia e o mundo se tornou numa grande rede, o hacking é o crime do momento. Section 9 é a agência designada para reprimir os hackers, que está ocupada a lutar contra o super-hacker do mundo, The Puppet Master. Para combater a tecnologia, usam a tecnologia, com uma força policial composta por cyborgs e humanos aumentados por partes cibernéticas para ajudá-los nas suas habilidades de investigação e combate contra criminosos que estão a usar a mesma tecnologia para com os seus dispositivos.
O nosso protagonista na Section 9 é um cyborg chamado The Major, Motoko Kusanagi, que descobre que o famoso Puppet Master é assim chamado por causa da sua habilidade em controlar as pessoas com a tecnologia implantada dentro delas, bem como a capacidade de implantar e mudar as suas memórias. A única coisa que separa a humanidade destas réplicas são os "ghosts", ou seja, a consciência ou alma que reside na humanidade.
"Ghost in the Shell" respira a nostalgia de experiências complexas de ficção cientifica, como "The Matrix". Se estiver a ser visionado pela primeira vez, é natural que o espectador não esteja em sintonia com tudo o que o filme tem para oferecer. Tal como nos outros filmes do cyberpunk, a acção é passada num futuro próximo, onde a Terra é dominada pela tecnologia, os computadores comandam tudo o que nos pode levar a algum lugar, e os cyborgs andam misturados com os humanos. Este é o ambiente para um filme de Cyberpunk perfeito, e "Ghost in the Shell" é, sem dúvida, um dos melhores. A complexidade deste filme de anime é enorme. Nada é o que parece. Quando pensamos que temos descoberto o Puppet Master, logo percebemos o quanto estamos enganados.Quanto mais mergulhamos na história, mais assustadoras as coisas se tornam.
Realizado por Mamoru Oshii, tal como "Akira", teve grande influência sobre os filme de anime posteriores, e também sobre muitos filmes de origem cyberpunk, como "The Matrix" (1999).
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