No ano de 2035, James Cole (Bruce Willis) aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar um mistério envolvendo um vírus mortal que levou à morte da maior parte da humanidade. Tomado como louco, no passado, ele tenta provar a sua sanidade a uma médica (Madeleine Stowe), a sua única esperança de mudar o futuro.
Inspirado pela curta metragem que vimos no início deste ciclo, "La Jetée", de Chris Marker, o realizador Terry Gilliam continua a sua examinação do real vs surreal neste já clássico da ficção científica. Num estilo que já era muito próprio de Gilliam, o filme salta pelo tempo à sua vontade, criando com sucesso os seus vários mundos (cada qual com os seus próprios graus de sombras).
Um dos maiores sucessos comerciais de Terry Gilliam, "Twelve Monkeys" contém a mesma fórmula de realismo mágico, paranoia, e visuais espectaculares que animaram todo o seu trabalho, embora de um forma mais discreta. Há aqui muitos paralelos com o seu filme anterior "Brazil", de 1985, por vezes dando a impressão que é um clone, cirurgicamente alterado para o mainstream. Para além da incerteza do que é real, há a confusão de um inocente com um criminoso, o amigo traiçoeiro, e aquele favorito obscurecimento contra-racional de Gilliam, o destino romântico revelado pelos sonhos.
Foi um dos filmes que revelou Brad Pitt, garantindo-lhe uma nomeação para o Óscar de Melhor Actor Secundário, no ano em que ele também entrou em "Sete Pecados Mortais", de David Fincher.
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