Goldie regressa às ruas depois de cinco anos em numa prisão, e torna-se o rei entre os proxenetas. Entretanto, deve enfrentar dois policiais brancos corruptos e um grande chefe do crime organizado, que o quer de volta como empregado.
Embora seja normalmente agrupado entre os filmes da Blaxploitation, "The Mack" está ligeiramente separado deste subgénero, devido à sua história mais séria, e ao profundo comentário social, que não era habitual nos filmes deste movimento. É mais um estudo de uma personagem, retratando a queda, subida, e novamente queda de um negro saído da prisão que se torna um dos maiores proxenetas da sua área, uma dica que Oliver Stone seguiria mais tarde com "Scarface". Foi um filme muito bem sucedido no seu tempo, apesar de não carecer dos valores de produção de "Shaft", da MGM, ou o impacto dramático de "Superfly", mas muitas das suas idéias sobre a capacitação em vingar na vida de um homem negro levaram o filme a um estatuto de culto, reconhecido por muitos críticos e especialistas.
Michael Campus, um antigo documentarista, adopta uma abordagem mais pessoal ao argumento muita vezes revisto e improvisado de Robert J. Poole, mostrando todas as personagens como pessoas plenamente realizadas, cada uma delas com as suas próprias fraquezas e forças, nenhuma delas é branca ou preta em termos de idealizações, mas sim cinzentas, tanto no sentido figurativo como literal. O personagem principal, interpretado por Max Julien, traz a combinação certa de inteligência e percepção, para acreditar que podia fazer o que quisesse se simplesmente colocasse a sua cabeça a pensar.
Num período em que os filmes roubam tanto uns aos outros, "The Mack" emerge como um dos mais únicos, e apesar de não ter a estrutura para ser considerado um grande filme, para audiências maiores, vale sem dúvida uma espiadela, e não apenas para os fãs da Blaxploitation.
Legendas em espanhol.
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