Num cenário rural, no meu de mudanças difíceis vive uma jovem camponesa humilde, chamada Mari Pataki. O pai proíbe-a de ver o homem que ela ama, acima de tudo preocupado com a vida do campo e a riqueza em perspectiva, e decide dar a mão da sua filha em casamento a um homem velho, mas rico, com que faz negócios. Esta parece ser a regra inflexível do camponês húngaro, mas o jovem amante está disposto a enfrentar qualquer coisa para ficar com o amor de Mari.
Uma peça de propaganda comunista, disfarçada sob a aparência de um olhar fascinante sobre a vida rural camponesa, e uma história de amor directa, "Merry-Go-Round" é um filme historicamente importante porque foi lançado pouco antes do fracasso da insurreição e revolução do país, contra o regime imposto pelos soviéticos em 1956.
As personagens principais do filme são Mari (Mari Töröcsik) e Mate (Imre Soós), e estão apaixonados, mas a política mantém-nos afastados. O pai de Mari, Istvan (Béla Barsi), não os quer ver juntos porque discorda da cooperativa agrícola, da qual Mate é membro. Preferindo possuir e cuidar da sua própria terra, Istvan entra num acordo de parceria com outro proprietário de terras, ao qual oferece a mão da filha em casamento.
Zoltan Fabri em tempos foi considerado um dos realizadores mais importantes da Hungria, uma figura chave na chamada "new wave" húngara, mas a sua fama não duraria muito tempo. Durante a década de 50 foram vários os nomes que se destacaram nesta filmografia, e o sucesso de alguns perdurou durante anos, como Istvan Szabo, Miklos Jancso ou Karoly Makk. "Korhinta" é um desses filmes que muita gente fala mas poucos viram. A sua importância no país é considerável, foi lançado numa altura em que a maioria dos países ocidentais tinha uma visão negativa sobre a Hungria. Lançado dois anos mais tarde nos Estados Unidos, este filme colocaria o cinema húngaro no mapa mundial.
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