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Última colaboração entre Teshigahara e Abe, desta vez sem o director de fotografia Hiroshi Segawa, que foi substituído por Akira Uehara. O ambiente dos filmes anteriores é mantido, só que desta vez o filme foi rodado a cores, e no formato widescreen. Os créditos de abertura cheios de cores e imagens, com uma banda sonora hipnoticamente desorientadora, preparam o terreno para o tipo de experiência mistificadora que o filme acaba por ser.
A investigação pelo desaparecido está cheia de becos sem saída, com as pistas fornecidas a deixarem sem qualquer direcção específica. Há medida que o mistério se aprofunda, parece divergir, em vez de convergir para uma solução definitiva. Embora obcecado em encontrar uma resposta, muito em breve a futilidade do caso começa a afectar a mente do detective, que começa a perder contacto com a realidade.
Superficialmente o filme aparenta ser uma investigação de um detective por uma pessoa desaparecida, mas o que está no centro do filme são dados muito maiores, temas metafísicos de alienação e crises existenciais, da identidade de um único homem, e a perda do mesmo num universo maior e moderno.
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