O Jornal do Fundão, os Encontros Cinematográficos, o Lucky Star – Cineclube de Braga, o My Two Thousand Movies e a Comuna associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias, 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blog My Two Thousand Movies. O trigésimo quarto convidado é o artista Zina Caramelo, que escolheu Mãe! de Darren Aronofsky.
Sinopse: Um casal vive numa casa isolada onde ele, um poeta em crise de inspiração, viveu toda a sua infância. Ela, decidida a transformar aquele lugar num lar, remodela cada espaço com amor e dedicação. Certa noite, são visitados por um estranho que diz ser médico. O marido decide acolhê-lo. Depois chega a mulher do médico e, mais tarde, os dois filhos de ambos. A presença daqueles estranhos hóspedes depressa começa a tomar conta de toda a casa, possuindo-a e deixando a proprietária com uma sensação de terror que parece ir tomando, a cada dia, proporções cada vez maiores….
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“Depois de ter a oportunidade de ver Mãe!, ainda fiquei mais perturbado com esta pressa para julgar, e foi por isso que quis partilhar as minhas reflexões. As pessoas pareciam querer sangue, só porque o filme não podia ser facilmente definido ou interpretado ou reduzido a uma descrição de duas palavras. É um filme de terror, ou uma comédia negra, ou uma alegoria bíblica, ou uma fábula admonitória sobre a devastação moral e ambiental? Talvez um pouco de tudo o que se referiu anteriormente, mas certamente não apenas uma dessas categorias arrumadas.”
Amanhã, a escolha de Rita Azevedo Gomes.
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