Um gang de bandidos impiedosos liderados por Duncan (Aldo Sambrell), massacra índios pacíficos para lhes retirar e vender os seus escalpos. Uma das mulheres que eles assassinam é companheira de um índio Navajo chamado Joe (Burt Reynolds), que rapidamente se mete a caminho para obter a vingança. Quando é dito a Duncan e ao seu pequeno exército que os escalpos já não valem nada, ele faz um pacto com o sinistro Dr. Chester Lynne (Pierre Cressoy) para roubar uma larga quantia em dinheiro que está a ser transportada por comboio. Mas Joe persegue este bando.
"Navajo Joe" era o filme que sucedia ao grande êxito de "Django". "Django" vira a luz do dia em Abril, e "Navajo Joe" sucedera-o em Novembro. Longe de ser dos melhores filmes do realizador, ainda assim era uma obra interessante, onde mais uma vez se nota o uso de uma violência excessiva. O tema do western centrado no índio era bastante popular nos westerns europeus na fase pré-spaghetti, como acontecia com a série de filmes alemães "Winnetou" e a maioria dos westerns italianos produzidos antes de 1963. Mas "Navajo Joe" era um filme diferente destes, era uma obra centrada no tema da vingança, ao contrário dos outros filmes com índios deste período.
Produzido por Dino de Laurentiis, que tinha fixado a idéia num índio herói em quem Corbucci não estava interessado, o filme tem pouco a dizer sobre os nativos americanos. Era a primeira colaboração entre Corbucci e Morricone, que se iria repetir diversas vezes neste território, com o seu ponto alto em "O Grande Silêncio". Morricone teve o cuidado de trabalhar de maneira diferente nos filmes de Leone e Corbucci, para que os filmes fossem bem diferenciados. A música-título seria um grande êxito neste ano de 1966.
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