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quinta-feira, 19 de março de 2015
O Destino (Al Massir) 1997
A história passa-se no século 12, na província árabe-espanhola de Andaluzia, onde o famoso filósofo Averroes é nomeado juiz pelo califa e as suas decisões liberais na corte não são aprovadas por todos. Rivais políticos do califa, centrados em torno do líder de uma seita fanática islâmica, forçam o califa a enviar Averroes para o exílio, mas as suas idéias continuam a viver graças aos seus alunos.
Chahine determinou que Averroes faria um magnífico protagonista para um filme épico, filme que faria lembrar a Europa e a América que o mundo islâmico tinha preservado e protegido o conhecimento da civilização grega clássica. Ele também esperava que este filme, "O Destino", também servisse para acordar o povo do Egipto e de outros países, que o Médio Oriente estava a caír como presa à ideologia fundamentalista islâmica, e estavam em perigo de entrar na sua própria Idade das Trevas.
No filme de Chahine muitas forças lutam pelo poder em Córdoba, a capital da Andaluzia. Mansur, o Califa e poder supremo do império, é arrogante e parece ser intocável. Sheik Riad é um homem rico, e poderoso, que pode influenciar o povo com as suas orações. Tem sido amigo do califa, mas agora procura mais poder para si próprio. Os clérigos islâmicos também vinham a ser amigos destes dois, mas uma enorme onda de fundamentalismo intolerante está a percorrer o país. O misterioso Emir construiu um exército de seguidores inquestionáveis, que proferem versos do Alcorão em resposta a todas as questões ou desafios.
Averroes tem o seu próprio núcleo de seguidores, não de crentes mas de alunos que leem os seus livros sobre Aristóteles e questões filosóficas. Um é um jovem cristão, cujo pai foi queimado na fogueira em Languedoc por ler e discutir os ensinamentos de Averroes. O filho Joseph (Youssef) viaja para Córdoba para continuar a tradição de estudar com o filósofo árabe.
Chahine sentiu uma enorme necessidade em fazer este filme, para garantir que fosse visto por jovens egípcios, pelo menos. Ele sabia que o ambiente no país estava a escurecer. Naguib Mahfouz, um amigo seu que tinha ganho o prémio Nobel da Literatura em 1988, tinha sido esfaqueado no pescoço por um fanático em 1994. Nesse mesmo ano Chahine teve de defender em tribunal o seu filme, "O Emigrante", vagamente baseado em histórias do profeta Joseph. Um grupo extremista islâmico convenceu os tribunais de que o filme era blasfémia, por representar um profeta através de um actor. Apesar de ter defendido o filme, ele acabou por ser proibido no Egipto e em outros países do Médio Oriente. Com ataques destes, tanto físicos como legais, Chahine sentiu que o Egipto onde ele tinha crescido estava em vias de se tornar uma terra perigosa para mentes mais criativas. E certamente que Chahine foi a pessoa certa para fazer soar este aviso.
"O Destino" foi até Cannes, e além de ter sido nomeado para a Palma de Ouro, o realizador ganhou um Lifetime Achievement Award. Talvez por causa deste prémio, ou também por causa deste prémio, Chahine começou a ser atacado por grupos islâmicos. A indústria cinematográfica egípcia ficou com medo, e começou a produzir menos filmes. No entanto Chahine continuou a atacar a ganância das pessoas poderosas da indústria, o globalismo e o terrorismo islâmico, em mais alguns filmes. Chahine faleceu em 2008, com 82 anos. A sua arte humanista finalmente se tornou mais conhecida, e os ocidentais ficaram a conhecer o homem que não tinha medo de transformar as suas crenças em filmes poderosos.
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quarta-feira, 18 de março de 2015
Alexandria... Why? (Iskanderija... lih?) 1979
Yehia é um jovem egípcio cristão, em fase de crescimento para a maturidade durante a Segunda Guerra Mundial, ele vive deslumbrado por filmes americanos e estrelas de cinema, e até por Leo, o leão cujo rugido anuncia cada filme da MGM. Sonha um dia ir para Hollywood, e tornar-se um realizador, argumentista ou actor famoso. Porque, pergunta a si mesmo, nasceu ele em Alexandria? Mas, depois de se apaixonar e descobrir as mentiras da ocupação europeia, Yehia reavalia profundamente a sua identidade e lealdade ao ocidente.Youssef Chahine já tinha 25 anos de carreira quando este filme foi lançado. Habilmente estruturado, com a introdução de várias personagens e tramas paralelas, sem perder o controle de qualquer uma delas. Em primeiro lugar é um filme sobre pessoas, mas também incorpora patriotas e políticos na sua história. Apesar da invasão Nazi pendente que domina politicamente, é um filme fundamentalmente optimista e alegre - qualquer pessoa com uma tendência criativa irá logo identificar-se com os sonhos e o desespero de Yehia.
Feito no Egipto, presumivelmente com um orçamento limitado, refletido nas limitações técnicas comuns a muitos outros filmes daquele país. Os cenários típicos daquele período não estão muito visíveis, provavelmente por causa das limitações do orçamento, mas filmagens dos musicais da MGM, e bobines da Segunda Guerra Mundial, com referências à cultura pop da altura, rapidamente nos situa no tempo. Chahine também emprega algumas técnicas inovadoras, embora a tecnologia seja datada (a câmara em movimento é por vezes instável). Mas o forte elenco e a equipa técnica de Chahine superam estes problemas com distinção, por vezes por pura força de vontade.
O filme inclui um caso de amor entre um árabe e uma judia, o que parecia muito avant-garde para a população da cidade do Cairo da altura, o que obrigava à menina judia a dissociar-se de Israel e do Zionismo. Num jeito de tentar explicar os problemas que Israel trazia para o mundo, alguém diz: "Todo o Judeu agora pertence a um país diferente do de seu nascimento". Mesmo os refugiados dos campos de concentração.
Seria o primeiro filme de uma trilogia de Chahine, chamada "Trilogia do Cairo". Nunca estreou em Portugal nem no Brasil.
Legendado em inglês.
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terça-feira, 17 de março de 2015
The Sparrow (Al-Asfour) 1972
Junho, 1967, véspera da guerra dos seis dias. "The Sparrow" segue um jovem polícia, estacionado numa pequena localidade do Alto Egipto, cujos habitantes sofrem o assédio de um empresário corrupto. O jovem polícia cruza caminho com um jornalista que está a investigar o que parece ser um escândalo envolvendo o roubo de armas e equipamentos bélicos por altos funcionários.
Um dos seus filmes mais controversos, "The Sparrow" foi escrito por Youssef Chahine em colaboração com o vanguardista Lofti el-Kholi. Passada durante a guerra dos seis dias, entre Israel e a Répública Árabe Unida, esta história de divisões nacionais tornou-se um dos filmes mais populares de Chahine, em festivais e retrospectivas. Primeiro foi banido, em Maio de 1973, em Dezembro do mesmo ano recebeu a mais alta condecoração do país. No entanto, o mais importante, foi a partida do cinema mais convencional e mainstream do seu tempo, desenvolvendo o seu próprio estilo individual, tornando-se um pioneiro nesta matéria. Em vez de usar em argumento linear começou a desenvolver um gosto por formas fragmentadas, narrativas descontínuas, e colagens de materiais tão díspares como flashbacks, eventos reais, e sequências documentais. O resultado final destas mudanças, foi o inicio de uma nova fase nos seus filmes, dedicado à experimentação e inovação.
Legendas em inglês.
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Um dos seus filmes mais controversos, "The Sparrow" foi escrito por Youssef Chahine em colaboração com o vanguardista Lofti el-Kholi. Passada durante a guerra dos seis dias, entre Israel e a Répública Árabe Unida, esta história de divisões nacionais tornou-se um dos filmes mais populares de Chahine, em festivais e retrospectivas. Primeiro foi banido, em Maio de 1973, em Dezembro do mesmo ano recebeu a mais alta condecoração do país. No entanto, o mais importante, foi a partida do cinema mais convencional e mainstream do seu tempo, desenvolvendo o seu próprio estilo individual, tornando-se um pioneiro nesta matéria. Em vez de usar em argumento linear começou a desenvolver um gosto por formas fragmentadas, narrativas descontínuas, e colagens de materiais tão díspares como flashbacks, eventos reais, e sequências documentais. O resultado final destas mudanças, foi o inicio de uma nova fase nos seus filmes, dedicado à experimentação e inovação. Legendas em inglês.
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segunda-feira, 16 de março de 2015
The Land (Al Ard) 1969
Numa aldeia egípcia dos anos 30 os camponeses são informados pelo governo que podem irrigar as suas plantações por apenas 5 dias, em vez dos 10 habituais. Tentam apelar ao primeiro ministro mas o homem que escolhem como seu representante é um fantoche nas mãos do poderoso Mahmoud Bey. Este tem o líder da aldeia no bolso, e a mudança na programação da irrigação faz apenas parte de um esquema para roubar as terras dos camponeses e construir uma estrada para o palácio. Os camponeses lutam para satisfazer as suas necessidades mais básicas, contra o governo corrupto, contra a selvajaria da polícia, e lutam entre si...
Chahine adapta um famoso romance de Sharqawi intitulado "The Land", num filme que nos trás uma sensação épica, apesar de ter pouco mais de duas horas de duração. Repleto de personagens importantes, é um pouco dificil seguir apenas uma, porque há um monte de gente a acompanhar. Abu Swelem (Mahmoud El-Meliguy) é quem se adiante como líder. A sua bela filha Wasifa (Nagwa Ibrahim) quer partir para a grande cidade do Cairo, para lutar ao lado dos homens. Um dos seus principais pretendentes é Abd El-Hadi (Ezzat El Alaili), um homem feroz com princípios guerreiros. Outro pretendente é Mohammad Effendi (Hamdy Ahmed), um homem educado mas fraco. Há pelo menos mais meia dúzia de personagens importantes, que têm participação activa nos eventos que se desdobram, incluindo um jovem que começa por parecer uma figura chave no filme, mas que lentamente vai desaparecendo da tela. Para aumentar a confusão há dois Sheiks diferentes, um que parece ser pacífico mas numa última análise corruptível, e outro que é um bastardo desde o início.
O espírito de revolução contra as forças corruptoras recorda outros filmes fulcrais da década de sessenta, como "Salvatore Giuliano" ou "O Exército das Sombras", ou ainda qualquer clássico de propaganda soviética. Quem faz o trabalho sujo com as suas próprias mãos na terra, são mostrados como sendo os mais puros de espírito. Mas, embora haja um pouco de didática no filme, as caracterizações das personagens não são inteiramente preto e branco, e o poder do povo nem sempre é suficiente.
A fotografia também é muito forte, com grande parte dos movimentos de câmera usados em "Cairo Station". Não tem o tom "noir" desse filme, mas em vez disso utiliza cores garridas para criar imagens impressionantes. Concorreu para a Palma de Ouro de 1970.
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Chahine adapta um famoso romance de Sharqawi intitulado "The Land", num filme que nos trás uma sensação épica, apesar de ter pouco mais de duas horas de duração. Repleto de personagens importantes, é um pouco dificil seguir apenas uma, porque há um monte de gente a acompanhar. Abu Swelem (Mahmoud El-Meliguy) é quem se adiante como líder. A sua bela filha Wasifa (Nagwa Ibrahim) quer partir para a grande cidade do Cairo, para lutar ao lado dos homens. Um dos seus principais pretendentes é Abd El-Hadi (Ezzat El Alaili), um homem feroz com princípios guerreiros. Outro pretendente é Mohammad Effendi (Hamdy Ahmed), um homem educado mas fraco. Há pelo menos mais meia dúzia de personagens importantes, que têm participação activa nos eventos que se desdobram, incluindo um jovem que começa por parecer uma figura chave no filme, mas que lentamente vai desaparecendo da tela. Para aumentar a confusão há dois Sheiks diferentes, um que parece ser pacífico mas numa última análise corruptível, e outro que é um bastardo desde o início.
O espírito de revolução contra as forças corruptoras recorda outros filmes fulcrais da década de sessenta, como "Salvatore Giuliano" ou "O Exército das Sombras", ou ainda qualquer clássico de propaganda soviética. Quem faz o trabalho sujo com as suas próprias mãos na terra, são mostrados como sendo os mais puros de espírito. Mas, embora haja um pouco de didática no filme, as caracterizações das personagens não são inteiramente preto e branco, e o poder do povo nem sempre é suficiente.
A fotografia também é muito forte, com grande parte dos movimentos de câmera usados em "Cairo Station". Não tem o tom "noir" desse filme, mas em vez disso utiliza cores garridas para criar imagens impressionantes. Concorreu para a Palma de Ouro de 1970.
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domingo, 15 de março de 2015
Cairo Station (Bab el Hadid) 1958
"Cairo Station" passa-se numa estação de comboios, no curso de um único dia. A câmera apresenta-nos os três personagens principais: Qinawi (Youssef Chahine), que é o pobre e pervertido vendedor de jornais, Hanuma (Hind Rostom), a bela mulher constantemente perseguida pela segurança por vender bebidas de forma ilegal, e Abu Serib (Faris Shawqi) que pretende casar-se com Hanuma. Qinawi passa os dias a fantasiar sobre as mulheres. Pin ups de modelos compõem as paredes do seu pequeno quarto sujo, onde ele passa o tempo olhando para as fotos com os seus penetrantes olhos negros. Enquanto no trabalho não se aplica muito, lá vai continuando o seu hábito em relação ás mulheres. Como um predador sexual, mulheres e sexo é tudo o que lhe interessa. É um indivíduo doente e perturbado que raramente pronuncia uma palavra. Toda a gente conhece Qinawi, mas ninguém sabe da sua doença, a não ser a plateia. Não demora para que Hanuma comece a chamar a atenção de Qinawi, que começa a ficar obcecado por ela, mas ela já é comprometida...
O personagem principal é um pervertido, com tanto de desagradável como de perturbador. E depressa o argumento nos leva outros lugares, como um crime, violência e caos. O desempenho assombroso de Chahine no papel de Qinawi é tão poderoso como a sua realização tem de inovadora. É ele quem está no controle total do filme atrás e à frente das câmeras, levando-nos à mente de um homem sexualmente reprimido caminhando para a insanidade. Os sujos e feios exteriores contribuem para o realismo obscuro do filme.
O neo-realismo italiano influenciou o grande realizador egípcio que se atreveu a forçar o público a lidar com a realidade. Antes de "Cairo Station" os filmes egípcios tinham todos muito bom aspecto, simplesmente para entreter. O cinema era um escape para o dia a dia do homem comum, até que o público ficou chocado com este filme. Aparecia um jovem realizador a julgar uma cultura inteira com uma obra que quebrava todas as regras do cinema egípcio. A censura proibiu o filme a pedido do público. Os críticos elogiaram-no como uma obra-prima, mas o público desprezava-o.
Conta-se que depois do filme ter sido exibido, um homem aproximou-se de Chahine, cuspindo-lhe na cara, e disse: "Tu deste ao Egito uma imagem desoladora." Depois de 20 anos sob uma estrita proibição, os egípcios redescobriram-no. Foi exibido em festivais de cinema por todo o mundo e, desde o renascimento como "Cairo Station", em 1978, os egípcios reconheceram-no como o trabalho de um mestre. A reputação do filme foi crescendo e agora é considerado o "Citizen Kane" do cinema egípcio.
Legendado em inglês.
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sábado, 14 de março de 2015
Youssef Chahine
Génio sem rival no cinema egípcio, Youssef Chahine trabalhou em quase todos os géneros conhecidos: noir, melodrama, screwball, filme de época, thriller polémico, entre muitos outros, por vezes abraçando vários géneros num só filme. Escrevendo sobre "O Destino", conto alegórico de Chahine sobre um filósofo cujo trabalho vai ser alvo de fundamentalistas religiosos, Jonathan Rosenbaum elogiou "o impulso generoso que faz o filme circular em partes diferentes entre o musical, a comédia, o western, o biopic, o épico bíblico, a lenda medieval e o filme de aventuras". Sempre muito bem compostos, como uma explosão de energia e por vezes estruturados à volta de um triângulo amoroso, os filmes de Chahine podem acomodar mudanças radicais de tom. As suas influências são vastas, e são bem exploradas nas suas películas: as extravagancias de Bollywood, Dreyer, Sirk, DeMille, Citizen Kane.
Talvez o neo-realismo italiano tenho deixado marcas mais profundas no realizador, especialmente num dos seus filmes mais adorados, Cairo Station (1958), onde o próprio realizador interpreta um vendedor de jornais levado a extremos violentos. O estilo mosaico que Chahine avançou para este filme providenciou um excelente meio de expressão para a consciência social do realizador presente em "People of the Nile", um filme construído com fundos soviéticos.
Os filmes de Chahine também são influenciados pela cidade do Cairo, onde são produzidos grande parte dos filmes egípcios, uma indústria dominada por filmes árabes, com os seus toques populistas de música e melodrama. Além de tratar das complexidades da vida social e política do Egipto, os filmes de Chahine mantinham o apelo e a energia de um filme mainstream. Esta combinação de cultura popular e sofisticação artística deu-lhe uma certa ambiguidade, assim como uma rara exuberância e ecletismo.
Chahine faleceu em 2008, depois de uma carreira de mais de 60 anos, e cerca de 37 longas metragens. Esta semana iremos ver aqui alguns dos seus filmes mais importantes.
Domingo: Cairo Station (Bab el Hadid) 1958
Segunda: The Land (Al Ard) 1969
Terça: The Sparrow (Al Asfour) 1972
Quarta: Alexandria...Why? (Iskanderija... lih?) 1979
Quinta: O Destino ( Al Massir) 1997
Espero que seja do vosso agrado. Até amanhã.
Talvez o neo-realismo italiano tenho deixado marcas mais profundas no realizador, especialmente num dos seus filmes mais adorados, Cairo Station (1958), onde o próprio realizador interpreta um vendedor de jornais levado a extremos violentos. O estilo mosaico que Chahine avançou para este filme providenciou um excelente meio de expressão para a consciência social do realizador presente em "People of the Nile", um filme construído com fundos soviéticos.
Os filmes de Chahine também são influenciados pela cidade do Cairo, onde são produzidos grande parte dos filmes egípcios, uma indústria dominada por filmes árabes, com os seus toques populistas de música e melodrama. Além de tratar das complexidades da vida social e política do Egipto, os filmes de Chahine mantinham o apelo e a energia de um filme mainstream. Esta combinação de cultura popular e sofisticação artística deu-lhe uma certa ambiguidade, assim como uma rara exuberância e ecletismo.
Chahine faleceu em 2008, depois de uma carreira de mais de 60 anos, e cerca de 37 longas metragens. Esta semana iremos ver aqui alguns dos seus filmes mais importantes.
Domingo: Cairo Station (Bab el Hadid) 1958
Segunda: The Land (Al Ard) 1969
Terça: The Sparrow (Al Asfour) 1972
Quarta: Alexandria...Why? (Iskanderija... lih?) 1979
Quinta: O Destino ( Al Massir) 1997
Espero que seja do vosso agrado. Até amanhã.
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