Mostrar mensagens com a etiqueta Ken Hughes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ken Hughes. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Casino Royale (Casino Royale) 1967

Quando o chefe “M” (John Huston) da agência secreta é assassinado, James Bond (David Niven) deixa a reforma de espião para ajudar a esmagar a SMERSH, o grupo de assassinos possivelmente responsáveis. E para proteger a sua verdadeira identidade, o nome de Bond é dado a vários agentes, incluindo Evelyn Tremble (Peter Sellers) e o sobrinho neurótico de Bond, Jimmy (Woody Allen).
"Casino Royale" é a paródia original, estabelecendo os precedentes para os filmes de Austin Powers no final dos anos 90. A presença de cinco realizadores aliada ao enredo excessivamente complicado, torna o filme quase impossível de se seguir. Uma sátira ao mais alto grau, foi o primeiro filme não oficial de James Bond, mas é desnecessário compará-lo a qualquer filme de série. O elenco de celebridades está embaraçosamente em piadas ridiculas atrás de piadas ridiculas, mas o mais valioso do filme é mesmo a banda sonora da autoria de nomes como Burt Bacharach, Herb Albert e Dusty Springfield.
John Huston, Ken Hugues e Robert Parrish foram alguns dos realizadores associados ao projecto, enquanto que o elenco contava ainda com Ursula Andress, Orson Welles, Deborah Kerr, William Holden, Charles Boyer, Jean-Paul Belmondo, Barbara Bouchet, entre tantos outros. A banda sonora conseguiu uma nomeação para os Óscares. 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Cromwell (Cromwell) 1970

Na primeira metade do século 17, a Inglaterra encontra-se em plena crise económica e ideológica, o povo está afundado na miséria e o Rei acaba de fechar o parlamento. Descrente do Estado absolutista, o puritano Oliver Cromwell (Richard Harris) irá lutar contra o Rei e os seus abusos de poder, desencadeando uma guerra civil na Inglaterra.
O final da década de sessenta, e início da década de setenta viu um último suspiro para o chamado "filme de género britânico", o épico histórico, que tentava combinar a tradicional riqueza da história britânica, com a acção real, que já há muito vinha a definir o cinema de Hollywood com uma visão muito mais sóbria sobre a história. Exemplos de alguns épicos britânicos dos últimos anos, "Becket" (1964) e "A Man for All Seasons" (1966). A maioria destes filmes eram fracassos, e poucos conseguiam alguma consideração crítica, embora a alguns agora seja dado algum valor, como "Anne of the Thousand Days" (1968) de Charles Jarrot, "Alfred the Great" (1969), de Clive Donner ou "Nicholas and Alexandra" (1971), de Franklin Schaffner. A razão pela falta de sucesso dentro deste género, foi, em parte, devido ao fracasso do projecto de Stanley Kubrick sobre Napoleão, que nunca chegou a ter início. Mas, "Cromwell", com o realizador Ken Hughes a liderar um elenco de actores britânicos leais, que incluía Richard Harris (no papel do título) e Alec Guiness, levando-os através da revolta de Oliver Cromwell contra Carlos I, era um projecto ambicioso. Primeiro porque tinha um realizador que vinha de um grande êxito, " Chitty Chitty Bang Bang" (1968),e provas já dadas no cinema inglês, segundo, porque tinha material histórico para fazer um filme muito interessante.
 O filme obteve algumas críticas negativas na altura em que saiu, principalmente por causa de algumas imprecisões históricas, facilmente desmascaradas por pessoas com o mínimo de conhecimento histórico, mas como filme, e ignorando estes pequenos detalhes, é bastante persuasivo, valendo a Harris uma das suas prestações mais fortes. Ganhou o Óscar de Melhor Guarda Roupa, e uma nomeação para Melhor Música.

Link
Imdb