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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Antonio Gaudí (Antonio Gaudí) 1985

"Teshigahara começou a sua carreira a filmar documentários, mas além de dois documentários pouco conhecidos, realizados na década de 60, Jose Torres II (1965) – sobre um pugilista americano, e Bakuso (Explosion Course, 1967), este filme sobre Gaudí pode parecer um corpo estranho na filmografia de Teshigahara, dada a sua propensão para explorar o campo da ficção, e o reconhecimento que obteve nesse campo. Mas vários factores podem ajudar a explicar este fascínio de Teshigahara pela obra de Gaudí, e a decisão em dedicar‐lhe um documentário: a sua formação em Belas Artes, o seu interesse pelo meio ambiente e pela natureza das estruturas como organismos com influência sobre o Homem, e uma visita a Barcelona nos anos 60 com o pai. Se as obras de Teshigahara sempre revelaram uma abordagem imaginativa e subjectiva a nível de composição plástica e tratamento das imagens, com Antonio Gaudí, Teshigahara vai tentar uma nova resolução da problemática do cinema em filmar obras de arte.
Antonio Gaudí é um filme‐ensaio, mas não no sentido delineado como em alguns filmes de Chris Marker (Description d'un combat, Sans Soleil), em que uma narração dá corpo a um texto que é enunciado sobre uma série de imagens que procuram ilustrar o tema abordado, com maior ou menos sincronia com as imagens. Aqui não há qualquer narração nem títulos‐texto, portanto não há contextualização. O único comentário que existe é apenas providenciado pelos movimentos de câmara de Teshigahara e pela hierarquia da montagem das imagens que procuram revelar um olhar próprio sobre o material. Antonio Gaudí é então um filme‐ensaio no sentido em que é um conjunto de imagens que estão subjugadas a um conceito central, que é evidenciado pela forma como o espectador é dirigido a compreender um olhar particular. Partindo da exploração das obras de Gaudí, Teshigahara consegue chegar a uma visão original recorrendo a uma conjugação de vários elementos. Primeiro, as imagens capturadas em Barcelona são o principal suporte do filme, são efectivamente os alicerces do documentário. Teshigahara desenvolveu um método através do qual analisa as diferentes obras de Gaudí, que se mantém relativamente uniforme durante o filme. Segundo, o filme não tem qualquer diálogo ou narração (excepto um pouco de história sobre a Sagrada Família, já na parte final do filme), mas utiliza dois elementos importantes a nível sonoro: os ruídos capturados na rua, isto é, os sons naturais da cidade, e a música, que oscilando entre composições ocidentais e orientais, acrescentam uma camada complexa ao filme, ajudando a criar um ambiente tenso que joga com as figuras que são destacadas." Podem ler mais Aqui.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Summer Soldiers (Samâ sorujâ) 1972

Drama japonês que lança um fascinante olhar sobre as relações entre os soldados americanos e os desertores no Japão, durante a guerra do Vietname. Muitos dos soldados que desertaram fugiram para Tóquio, alguns não quiseram voltar para o seu país de origem, e acabaram por ser acolhidos por famílias japonesas. A história centra-se nas diferentes experiências de um desertor exausto, e de um soldado entusiasta.
"Summer Soldiers" é um filme inteligente, a sangue frio, que se recusa, bravamente, a lidar com o tipo de histeria que negava a intenção de outros filmes anti-guerra. Teshigahara, e John Nathan, o americano que escreveu o argumento, escreveram um filme anti-guerra, a milhares de kilómetros de qualquer frente de batalha, em termos de choques culturais, da psicologia da solidão, e das pessoas que trabalham os objectivos com as melhores das intenções.
Pela primeira vez, o próprio Teshigahara tratou da fotografia de um filme seu, e recorreu a uma espontaneidade muito mais crua na sua escolha e direcção dos actores. Há uma sensação quase documental no filme, que parece um pouco datado no tempo, mas depois dos filmes cada vez mais claustrofóbicos e sufocantes que o realizador fez com Abe, este filme acabava por ser uma refescante mudança de ares.
Legendas em inglês.

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domingo, 18 de outubro de 2015

The Ruined Map ( Moetsukita Chizu) 1968

Um homem respeitado desapareceu há mais de meio ano atrás, mas só agora é que a sua esposa resolveu contactar um detective privado. O detective sem nome, tem duas pistas: uma foto e uma caixa de fósforos. Embarca numa busca cada vez mais intrigante que o leva até até às profundezas do perigoso submundo de Tóquio, onde começa a perder os limites da sua própria identidade.
Última colaboração entre Teshigahara e Abe, desta vez sem o director de fotografia Hiroshi Segawa, que foi substituído por Akira Uehara. O ambiente dos filmes anteriores é mantido, só que desta vez o filme foi rodado a cores, e no formato widescreen. Os créditos de abertura cheios de cores e imagens, com uma banda sonora hipnoticamente desorientadora, preparam o terreno para o tipo de experiência mistificadora que o filme acaba por ser.
A investigação pelo desaparecido está cheia de becos sem saída, com as pistas fornecidas a deixarem sem qualquer direcção específica. Há medida que o mistério se aprofunda, parece divergir, em vez de convergir para uma solução definitiva. Embora obcecado em encontrar uma resposta, muito em breve a futilidade do caso começa a afectar a mente do detective, que começa a perder contacto com a realidade.
Superficialmente o filme aparenta ser uma investigação de um detective por uma pessoa desaparecida, mas o que está no centro do filme são dados muito maiores, temas metafísicos de alienação e crises existenciais, da identidade de um único homem, e a perda do mesmo num universo maior e moderno.

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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

The Face of Another (Tanin no kao) 1966

A face do cientista Okuyama (Tatsuya Nakadai) foi desfigurada na explosão de um laboratório, e ele agora está coberto de ligaduras. As relações tornam-se tensas, como com a sua bela mulher (Machiko Kyo), que se recusa a ter sexo com ele por causa da sua aparência, embora confesse ainda gostar dele. O seu cirurgião plástico, Dr Hori (Mikijiro Hira), convence-o a fazer uns transplante de uma face de um homem bonito. esta máscara dá-lhe uma razão para voltar para a sociedade, e confrontar os seus velhos conhecidos. Seduz a sua esposa e é bem sucedido, o que o deixa irritado. De um modo muito estranho a sua personalidade começa a mudar, como que influenciada pela sua nova cara, e a sua nova identidade vai trazer-lhe problemas inesperados...
As respostas dadas no filme são bastante perturbadoras. Enquanto ao principio Mr. Okuyama está contente por explorar o mundo ao seu redor, depressa ele começa a sentir uma estranha sensação de liberdade, a partir das convenções, costumes e leis que de outra forma seriam estranhas para ele. É parcialmente motivado por um desejo de saber se poderia ter sucesso nesta duplicidade, e também é motivado pela vingança sexual, atraíndo a sua esposa para um pseudo-adultério, como vingança da sua própria rejeição. 
Está mais do que visto que "The Face of Another" é mais uma variação sobre a natureza da identidade, que Teshigahara vê como fluído para todas as mudanças. Trabalhando novamente a partir de uma história adaptada por Kobo Abe (a terceira colaboração dos dois), Teshigahara mistura melodrama, ficção científica e horror, para explorar as ligações entre o nosso exterior e o nosso interior, mostrando que, ao contrário de Descartes, não só não estão separados, como estão intrinsecamente ligados. Teshigahara destaca esta ligação física/espiritual com uma impressionante variedade de imagens evocativas, em que as superfícies são quebradas, as imagens revelam-se espelhos, e as pessoas estão ligadas por divisórias transparentes. "The Face of Another" antecipa em muitos anos algumas obras de David Cronenberg, tematicamente muito semelhantes, embora mais abjectamente horríveis.
 
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ako (Ako) 1965

"Ako" é um delicioso estudo de personagem, que segue uma jovem de 16 anos por um período de 24 horas. Uma das melhores coisas sobre "Ako" é que não é preciso saber nada sobre o Japão, e nem é preciso legendas para se ver o filme (embora esta versão tenha). Apenas precisamos de seguir os personagens, e observar como eles interagem uns com os outros, e prestar atenção ao ambiente, se queremos perceber os acontecimentos.
Tal como as suas quatro primeiras longas metragens, esta curta é baseada numa história do argumentista existencialista Kobo Abe, mas é ainda mais implacavelmente abstrato que esses quatro filmes. A idéia é básica e absurdamente simples, seguindo uma jovem chamada Ako desde que ela acorda, o trabalho numa padaria, e uma longa viagem com alguns amigos no seu dia de folga. Mas, dentro dessa história simples, Teshigahara ataca agressivamente a história de todos os ângulos, fragmentando a cronologia, rompendo a lógica e a continuidade da banda-sonora, e apresentando-a menos como uma história do que um fluxo de lembranças e memórias.O filme é uma livre associação de alimentação directamente da mente de Ako.
Uma curta-metragem muito interessante de Hiroshi Teshigahara, que já tinha muita experiência quando da produção deste filme.

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

A Mulher das Dunas (Suna no Onna) 1964

"A estranha parábola existencial de Hiroshi Teshigahara, "Suna no Onna", evidencia um equilibro invulgar entre realismo e metáfora. Um entomologista (Eiji Okada) que anda a recolher insectos numa praia aceita u convite hospitaleiro de uma mulher misteriosa (Kyôko Kishida). Mas depressa se sente apanhado, como um ser das suas colecções, na casa da mulher, construída no fundo de uma cavidade, nas dunas de areia muito fina, onde o incessante tombar dos cristais de areia só pode ser retardado mediante escavações e limpezas constantes.
Em parte exercício neofeminista, noutra ensaio político, e ainda história de sobrevivência. "Suna no Onna" completa - mais ou menos - o seu intento. Okada não pode fugir do poço sem provocar um desastre mas, em primeiro lugar, porquê uma casa num vale de areia? Kishida oferece recompensas sexuais pelo trabalho de Okada, mas será isso apenas o seu método para matar a solidão? "Suna no Onna" faz troça da vida doméstica, louva-a ou descreve-a como um horror à Sísifo? O filme de Teshigahara não dá respostas. Dá, contudo, alguma fotografia de areia notável. Como o próprio filme, as dunas capturadas pela fotografia de Hiroshi Segawa com frequência mudam, deslizam, afundam-se e filltram-se para onde menos esperamos." JKL - "1001 Filmes".
Foi nomeado para dois Óscares da Academia, e ganhou o grande prémio do Juri em Cannes.

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domingo, 11 de outubro de 2015

Pitfall (Otoshiana) 1962

A história começa de um modo bastante simples, com um mineiro (Hisashi Igawa) e o seu jovem filho  (Kazuo Miyahara) a procurarem trabalho. As raízes desta história estão na realidade social dos trabalhadores, com os perigos da mineração do carvão e a exploração dos trabalhadores retratados a fazerem uma espécie de combinação entre ficção e o documentário perturbador. O filme começa com um momento de mal estar, com o mineiro e o seu filho a escaparem de uma ameaça desconhecida.
O mineiro recebe a notícia de que é procurado para um trabalho, e no caminho pede indicações para o que parece ser uma cidade fantasma - quase toda a gente saiu da cidade desde que as minas fecharam. Encontram uma mulher (Sumie Sasaki) que ainda lá vive, e são seguidos por um homem misterioso de fato branco (Kunie Tanaka), cuja proximidade pode sinalizar perigo. Acontecem uma série de eventos, a começar com assassinato violento, que irá levar a outros crimes...
Tal como Akira Kurosawa, Hiroshi Teshigahara era um pintor, quse se tinha formado em 1950 na Universidade de Tóquio de Belas Artes de Música, em pintura a óleo, e isso é demonstrado nos seus filmes, que são preenchidos com imagens ricas e alusões evocativas que são mais sonhadoras do que racionais ou lógicas. Era influenciado por surrealistas, como Salvador Dali ou Luis Buñuel, enquanto o seu próprio pano de fundo era o cinema de documentário. E foi assim que Teshigahara forçou um lugar único no panorama do cinema japonês da década de sessenta, juntando a sua sensibilidade para a vanguarda com um gosto pelo experimentalismo.
Na sua estreia nas longas metragens Teshigahara demonstra muitas das suas tendências estilísticas e temáticas, embora ainda em estado embriónicas. Seria também a primeira de quatro colaborações do realizador com o escritor Kobo Abe. O filme é uma obra fascinante, juntando no mesmo caldeirão o mistério, a fantasia e os problemas sociais, cada um deles com maior relevo, dependendo da forma como o interpretamos. Aqui o mundo é um lugar cruel e implacável, um ambiente opressivo persegue implacavelmente os seus habitantes, impiedosamente indiferente perante os seus esforços inúteis mas incessantes para escapar.  Uma primeira obra magnífica. 

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Tokyo 1958 (Tokyo 1958) 1958

Oito cineastas colaboraram com Teshigahara, para fazer uma espécie de noticiário sobre Tóquio, quando esta cidade tinha oito milhões e meio de habitantes, e era a maior do mundo. A indústria do povo é evidente, com desenhos de Katsushika Hokusai intercalados com sequências de trabalhadores contemporâneos. Vemos mulheres a fazerem demonstração de maquilhagem, visitamos lojas de noivas, e vamos uma jovem mulher ganhar um concurso de canto e seguimo-la até casa com os prémios, vamos até ao Ginza na véspera de Natal, com bares e discotecas cheias de gente, e por fim juntamo-nos à multidão no Santuário Meiji, no dia de ano novo. Alguns toques surreais de comédia para evidenciar a energia e a vida de Tóquio.
Foram oito os realizadores que se juntaram a Hiroshi Teshigahara nesta curta, o mais notável de todos era Susumu Hani.
Mais uma curta rara do realizador japonês, com legendas em inglês.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Ikebana (Ikebana) 1956

A história e a arte de ikebana, séculos da arte japonesa de arranjos florais, e um olhar para dentro da escola Sogetsu de Ikebana, onde o pai do realizador, Sofu Teshigahara, trabalhou como grande mestre da escola.
Sofu que aprendeu os arranjos florais com o pai, considerando Ikebana uma arte, em oposição à "mera decoração, com a sua escola a ensinar que uma vez que todas as regras são aprendidas e as técnicas dominadas, há um mundo ilimitado para a mais livre expressão pessoal, usando materiais variados, e não apenas flores.
O filme foca-se na forma como Sofu incorpora as estruturas que faz com os arranjos de flores. A combinação resultante tem um poderoso, muito gráfico e masculino, estilo estético dos anos 50. É uma interessante mistura de tradição japonesa e modernismo. Ele é um escultor estético, pela forma como utiliza vários materiais, incluindo madeira, metal e vidro. Sofu surge como um homem intenso, usa roupa funky, e muito do seu trabalho é feito de uma forma muito expressiva.
O documentário em si, é muito convencional em comparação com outras obras mais experimentais do realizador, mas ainda assim é bastante interessante.
Legendado em inglês.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Hokushai (Hokushai) 1953

Este olhar sobre a vida e a obra do pintor Katsushika Hokusai (1740-1849) começa com o contexto político do Xogunato Endo, na altura do seu aparecimento: camponeses a serem expulsos das suas terras para as cidades; uma nova classe de comerciantes a emergir; o poder dos samurais a diminuir. Hokusai vive na pobreza, a estudar os melhores artistas da época, principalmente Korin. O estilo único de hokusai resvala para o realismo. A câmera lentamente desliza sobre a arte de Hokusai. Vemos quadros populares com comerciantes e plebeus, os seus temas são muitas vezes as pessoas no trabalho.
Os dez primeiros minutos traem as suas origens como uma primeira obra, são tecnicamente muito instáveis, dominados por transições inábeis e um ritmo apressado, que não nos dá qualquer idéia do que se vai desenvolver no ecrã. Felizmente, na segunda parte do filme, o estilo de Teshigahara assenta, e permite que a maravilhosa arte de Hokusai domine o filme.  À medida que o filme avança, o estilo visual torna-se mais relaxante e medido. A câmera flui sobre as suas pinturas, explorando as vistas deslumbrantes das suas paisagens.
Um documentário disperso, que não particularmente profundo em termos de compromisso com o seu assunto, embora o génio de Hokusai brilhe em praticamente qualquer contexto. A estreia de Hiroshi Teshigahara aos 26 anos.
Legendado em inglês.

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Hiroshi Teshigahara

Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos japoneses, Hiroshi Teshigahara era um realizador muito pouco prolífico. Numa carreira bastante longa, fez pouco mais de 10 longas metragens. O seu primeiro grande filme, "Pitfall" (1962), ainda ressoa com um poder inventivo, enervante e deslumbrante, sobre uma pequena cidade onde os seus habitantes são manchados pela corrupção, para o qual o realizador utilizou um estilo chamado "documentário de fantasia" para capturar o existencialismo experimental do argumento. "Pitfall" delineou o caminho para o filme mais conhecido de Teshigahara - o incomparável "Woman in the Dunes" - que foi premiado com o Prémio Especial do Júri em Cannes, e recebeu duas nomeações ao Óscar, incluindo Melhor Realizador.
Teshigahara continuou depois com "The Face of Another" (1966), uma inquietante exploração da identidade, sobre um homem que tem uma nova, e completamente diferente face, construida para ele depois de ficar queimado num incêndio de um laboratório. O seu comportamento alterado, nem sempre para o melhor, indica que a sua nova cara pode estar a alterar a sua personalidade. Seguiu-se "The Ruined Map" em 1968, que foi filmado a cores e Cinemascope, e se distinguia pelo conceito inteligente de um detetive privado cuja vida se começa a identificar com o homem que ele está a perseguir.
Teshigahara encontrou o seu parceiro espiritual no romancista e argumentista Kôbô Abe, com quem colaborou nestes retratos de identidades em perigo Kafkianas, filmes que alcançaram o público mais mainstream, sendo eles mais "avant-guarde".
 
Ao longo de duas semanas, poderão ver aqui grande parte da sua carreira, entre curtas e longas metragens.

- Hokusai (1953)

- Ikebana (1956)

- Tokyo 1958 (1958)

- Pitfall (1962)

- Woman in the Dunes (1964)

- Ako (1965)

- The Face of Another (1966)

-  The Ruined Map (1968)

- Summer Soldiers (1972)

- Antonio Gaudi (1984)

- Basara - The Princess Goth (1992)

Vão ser duas semanas muito interessantes. Não percam.