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domingo, 5 de junho de 2016

Voltar (Voltar) 1988


"Sendo um dos filmes da série de TV "Fados", aliás selecionado para abrir a sua exibição na RTP, "Voltar é a pequena história de um homem que volta da prisão para reencontrar a mulher que amara. Histórias simples, contada de forma directa, poucas palavras, montagem ao bater dos tambores, música ao bater da noite, ritmo, eficácia e desenvoltura. Fixamos na memória Alexandra Leite, o jeito de Rui Reininho, o rosto de Norton de Matos, e o naturalismo de Pedro Efe (que "repete" o seu camionista de "Matar Saudades), sublinhamos o apontamento de Sinde Filipe, confirmamos Daniel Del-Negro e António Emiliano. Em suma: "Voltar" é mais uma contraprova de que uma novíssima e emancipada geração está pronta para o primeiro plano do cinema português. Aguarda-se tão-só o render da guarda." Jorge Leitão Ramos
Era o segundo filme de Joaquim Leitão, feito logo no ano seguinte a "Duma Vez Por Todas".

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segunda-feira, 2 de março de 2015

Ao Fim da Noite (Ao Fim da Noite) 1991



Jorge é disc-jockey numa discoteca do Bairro Alto, em Lisboa. Mas o dono da discoteca, Queirós, também está envolvido noutro negócio menos lícito mas mais rendoso: o tráfico de diamantes. Queirós é um homem frio e sofisticado cuja única fraqueza é uma paixão obsessiva por uma mulher que já o traiu. O seu nome é Cláudia. E quando ela um dia volta inesperadamente a Portugal e surge na discoteca, Jorge percebe a razão da obsessão de Queirós. E também ele tomba na armadilha. Por causa dela, Jorge acaba também por se envolver no tráfico e lentamente vai sendo arrastado para um mundo de paixão, violência e traição, cujas regras desconhece e do qual vai ser a primeira vítima.
Depois de uma estreia auspiciosa com "Duma Vez Por Todas", Joaquim Leitão regressa, quatro anos depois, com este "Ao Fim da Noite", um filme que tal como o nome indica, se passa na noite, e se mantém no território do noir, ou, se preferirem, do "neo noir". Vale-se, uma vez mais da brilhante fotografia de Daniel Del Negro, que já tinha colaborado com Leitão em "Duma Vez Por Todas". O filme faz-se mais valer do "look" dos anos 80, e fica a perder no argumento, e na caracterização dos actores, mas ainda há alguns vislumbres de bom cinema, que fazem dele uma obra interessante dentro do cinema português. Pena que o caminho que ele tenha tomado tenha sido o do cinema para as massas, pois pode se ter perdido um grande talento.

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Duma Vez por Todas (Duma Vez por Todas) 1987



Luis é um jovem aborrecido coma vida que leva. Está farto dos amigos, não gosta das mulheres com quem sai, não sabe o que é que há-de fazer à noite. Mas no prédio em frente há uma nova vizinha, uma mulher bela e fascinante com as noites muito, muito ocupadas. Luís começa a espiá-la mas não percebe o seu comportamento. Ela parece embrenhada numa espécie de jogo com os homens que a rodeiam. Um deles, um piloto brasileiro, está envolvido num tráfico perigoso. Luís, cada vez mais obcecado por aquela mulher, acaba também por se envolver no tráfico. Mas ele não compreende o que se passa à sua volta, tudo lhe parece um jogo de regras difusas. Para alguns o jogo vai ser mortal.
 Estreia de Joaquim Leitão na longa-metragem, o vibrante Duma Vez por Todas (Prémio Nova Gente para melhor filme português 1987) é um filme urbano e nocturno. O ambiente tem algo de “noir” e a narrativa inclui elementos policiais que albergam algumas sinalizações (por exemplo, Hitchcock e Janela Indiscreta). Quando foi exibido publicamente pela primeira vez, na Cinemateca, em 1986, o filme foi imediatamente saudado pela revelação de um novo autor do cinema português: “A autencidade e a qualidade básica do universo cinematográfico neste filme erguido são inquestionáveis”. Mas depois o Joaquim Leitão não manteve a forma...

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