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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Desejo Sob os Ulmeiros (Desire Under the Elms) 1958

A peça de 1924 com o mesmo nome foi a base para esta adaptação de Irwin Shaw. "Desire Under the Elms" é essencialmente a história de pessoas cujas vidas são tingidas pela solidão e abaladas por paixões frustradas. Para eles a única solução é através do amor. Os filhos do velho Cabot odeiam-no. Eben, o mais novo e filho da segunda esposa só se lembra da mãe a trabalhar até à morte, e acredita que a vê por aí, como se ela tivesse ressuscitado do seu túmulo. Quando o pai trás para casa a terceira esposa, Anna, os dois filhos mais velhos partem para a Califórnia, enquanto que o mais novo fica para vingar a mãe. Para surpresa do jovem, o seu ódio ardente por Anna transforma-se em paixão.
 O conselho de censores de Chicago concedeu à Paramount uma licença para exibir o filme na cidade, mas apenas para pessoas com mais de 21 anos de idade. O distribuidor entrou com um pedido no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte de Illinois para impedir a cidade de bloquear a exibição do filme para públicos de todas as idades. Os representantes legais da Paramount argumentaram que o código municipal de Chicago estabeleceu claramente a base para a concessão de licenças para exibição, e que apenas filmes considerados "imorais" ou "obscenos" seriam negadas as exibições. Começou aqui uma longa batalha judicial até que por fim a Paramount obteve autorização para exibir o filme para todas as idades.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Matrimónio à Italiana (Matrimonio all'Italiana) 1964

Durante a Segunda Grande Guerra, Domenico, um bem-sucedido homem de negócios e com uma grande queda pelas mulheres, encontra a jovem e linda Filumena num bordel. Depois da guerra, aluga um apartamento para ela e os dois tornam-se amantes durante 22 anos. O que Domenico não sabe, é que Filumena tem três filhos que são criados por babysitters, e ao mesmo tempo, ele inicia planos para se casar com uma jovem empregada.
Vittorio de Sica ganhou quatro Óscares de Melhor Filme em Língua estrangeira, e Matrimonio all'Italiana era a sua quinta nomeação, que pela primeira vez perdeu. Com uma dupla de peso como protagonista, Marcello Mastroianni e Sophia Loren, que também foi nomeada para Melhor Actriz, é um filme bastante satisfatório, apesar de estar bem longe em termos de qualidade das grandes obras do realizador, principalmente dos grandes clássicos do neorealismo. 
O filme é descrito como uma comédia, mas é na realidade um drama emocionante com Sophia Loren a atirar fogo pelos olhos. Uma força da natureza, forçada a envelhecer 20 anos durante o filme, e carregando totalmente esse peso. 
Baseado na peça "Filumena Marturano" de Eduardo De Filippo, que alcançou grande êxito em 1951, que o próprio interpretou ao lado da sua irmã. Curiosamente o público Napolitano (a história original passa-se em Nápoles) não ficou muito contente com o facto de Loren e Mastroianni terem sido os escolhidos para os papéis principais, apesar da dupla ter sido elogiada no resto de Itália e um pouco por todo o mundo. Grande parte da história é contada através de flashbacks, que contam o caso de amor entre a jovem Filumena e Domenico, um romance muito amargo.

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domingo, 5 de abril de 2020

40 dias 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera: “Cassandra Crossing”, de George Pan Cosmatos

O “Jornal do Fundão“, os “Encontros Cinematográficos”, o “Lucky Star – Cineclube de Braga“, o “My Two Thousand Movies” e “A Comuna” associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blogue “My Two Thousand Movies”.
O quinto convidado é o jornalista Rui Pelejão: “Porque é um filme terrível. Lembra-me um pouco a história de um amigo meu que tem pânico em andar de avião, tal como o personagem interpretado por Richard Harris neste filme. A terapia ocupacional deste meu amigo é ver sites de desastres aéreos com as comunicações dos últimos minutos das caixas negras dos aviões. Este filme de 1976 é terrível por isso, porque nesta época de pandemia, nos confronta com os nossos medos de uma forma crua.
Datado no tipo de produção, com um impressionante elenco de estrelas (Sophia Loren, Richard Harris, Ava Gardner, Martin Sheen, Burt Lancaster, Alida Valli, Lee Strasberg e até OJ Simpson) co-produção italiana e um realizador pouco virtuoso George P. Cosmatos (também realizou Rambo II e o filme Cobra, ambos com Sylvester Stallone), Cassandra Crossing é um filme sobre o medo e a forma como lidamos com ele, pessoal e politicamente. 
Nada como um bom filme catástrofe para um domingo à noite, para expiarmos os nossos demónios e ver como neste momento a Humanidade está confinada no mesmo comboio em direção a uma Cassandra Crossing, seja ela qual for.”

Sinopse: Na sequência de um assalto à sede da Organização Mundial de Saúde em Genebra, um terrorista penetra num laboratório onde se executam perigosas experiências bacteriológicas. Contaminado por um poderoso e devastador vírus, o terrorista refugia-se a bordo de um comboio que parte em direção a Estocolmo. Assim que a sua localização é descoberta, e face ao potencial perigo de contaminação que ele representa, o comboio é desviado para a Polónia, onde deverá permanecer com todos os seus passageiros de quarentena num antigo campo de concentração. Mas a viagem vai ser particularmente acidentada, sobretudo com a incrível passagem de uma ponte perigosa. 
Cassandra Crossing”, com co-produção europeia, é um espetacular e emocionante thriller de aventuras em atmosfera de filme-catástrofe sobre a acidentada viagem de um comboio transcontinental que leva a bordo um terrorista contaminado com um perigoso e devastador vírus. George Pan Cosmatos, gerindo os importantes meios postos à sua disposição por Lew Grade e Carlo Ponti, constrói um filme trepidante, pleno de suspense, que se desenrola quase inteiramente a bordo de um comboio e que assenta acima de tudo num elenco de grandes vedetas, entre elas Sophia Loren, Burt Lancaster, Ava Gardner e Richard Harris.

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sábado, 28 de março de 2020

Ontem, Hoje e Amanhã (Ieri Oggi Domani) 1963

Três histórias sobre três mulheres diferentes e o homem que elas amam. Em Nápoles, Adelina (Sophia Loren) que é casada com Carmine (Marcello Mastroianni) um vagabundo, foi presa por contrabandear cigarros. Só que ela descobre que não pode ir para a cadeia enquanto estiver grávida. E agora, anos depois e sete filhos depois, Carmine está "ligeiramente impotente" e a cadeia parece inevitável para Adelina que tenta "incentivá-lo" de todas as maneiras. Em Milão, Anna (Sophia Loren) dirige um Rolls Royce e está aborrecida ao lado do seu amante (Marcello Mastroianni). O casal discute e troca palavras hilariantes passando por uma série de contratempos engraçados. Mara (Sophia Loren) é uma rapariga de programa cujo encontro com o "ansioso" Augusto (Marcello Mastroianni) a todos os momentos é "interrompido" pelo vizinho, um seminarista cujo compromisso com a castidade está estremecido desde o momento em que a conheceu.
Comédia satírica que revela muito sobre os escalões superiores e inferiores da sociedade italiana da década de sessenta. Ao longo de 3 partes, que são como anedotas animadas, sexys e engraçadas, Vittorio de Sica aborda questões como o absurdo sistema judicial (prisões lotadas de mulheres presas por ofensas que agora criam filhos atrás das grades), hipocrisia burguesa, culpa católica e camaradagem da classe trabalhadora perante o rosto da diferença burocrática.
Para Vittorio de Sica fazer um filme com este tom, era como uma traição aos princípios do neorrealismo italiano, no entanto acabou por ser bem recebido pelo público de todo mundo, acabando por ser um sucesso comercial um pouco por todo o lado, e ganhando o Óscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira de 1965, algo que muitos criticaram por não ter qualidade para tal. Mas De Sica era um realizador bem visto em Hollywood, e os seus filmes já tinham valido, por exemplo, o primeiro Óscar de Melhor Actriz num filme em língua estrangeira (Sophia Loren em "La Ciociara"), e nomeações para Melhores Argumentos em filmes como "Humberto D.", "Ladrões de Biciletas" e "Sciuscià", sempre com Cesare Zavattini envolvido, que também escreveu este argumento. 
Legendas em inglês.

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segunda-feira, 23 de março de 2020

Boccaccio 70 (Boccaccio '70) 1962

Quatro adaptações modernas de contos para adultos de Giovanni Boccaccio com 4 realizadores de luxo.
1-Renzo e Luciana. Luciana, a secretária, e Renzo, o jovem paquete, amam-se; mas as regras da sociedade na qual trabalham proíbem-nos de se casarem e terem filhos.
2-A Tentação do dr. António. Um puritano lança-se numa cruzada contra um cartaz publicitário, onde uma sensual mulher faz publicidade ao leite.
3-O Emprego. Um aristocrata é protagonista de um escândalo e a sua mulher vinga-se obrigando-o a pagar-lhe os seus deveres conjugais.
4-As Rifas. Uma bela mulher sujeita-se a um sorteio de rifas numa feira, mas recusa-se a acompanhar o vencedor, um sacristão, pelo facto de estar apaixonada por outro homem. 
´Boccaccio 70´ é um dos mais marcantes exemplos dos filmes em sketches, um tipo de cinema que floresceu na Europa, sobretudo em França e Itália, nas décadas de 60 e 70. A fórmula consistia em reunir um punhado de importantes realizadores, um grande elenco e um tema recorrente que cada segmento trataria segundo o estilo e a sensibilidade de cada cineasta. Aqui, sob o espírito e a livre evocação de Boccaccio, embora nenhum dos episódios seja adaptado de qualquer das suas obras, 4 grandes cineastas italianos, Fellini, De Sica, Monicelli e Visconti, abordam situações de pura ironia acerca do sexo, do desejo e das fantasias eróticas. Fellini é exuberante e fantasioso no sketch com Anita Ekberg a publicitar leite e a incendiar a libido de um puritano. Visconti adopta um realismo amargo na história da condessa que obriga o marido a tratá-la como se fosse uma prostituta. De Sica constrói um quadro de sabor revisteiro e colorido sobre a rapariga das rifas que recusa os clientes. Monicelli fala do amor proibido entre uma secretária e um paquete. 
São 4 estilos, 4 cineastas e 4 abordagens distintas do tema do sexo e das suas implicações, num filme que conta com um admirável elenco, dominado pela presença de três grandes actrizes: Anita Ekberg, Romy Schneider e Sophia Loren. 
* Texto RTP

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A Mulher do Padre (La Moglie del Prete) 1970

Ao descobrir que o seu namorado é casado, uma jovem mulher tenta suicidar-se, parando apenas para telefonar para uma linha de ajuda. Vai parar ao hospital, onde conhece o padre que lhe atendeu a chamada da linha de ajuda. Tenta seduzi-lo, e ele sucumbe aos seus encantos, mas logo se apercebem que o problema é o Santo Voto de Celibato dele...
Produzido por Carlo Ponti, e pela sua esposa, que também é a actriz principal, Sophia Loren, que tiveram uma grande batalha contra o Vaticano, e o governo Italiano por causa da falta de legislação do governo sobre o divórcio.
Dino Risi, com muito humor, faz uma crítica profunda ao celibato exigido aos sacerdotes da igreja católica. Para além de Sophia Loren, conta ainda com Marcello Mastroianni no principal papel.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O Ouro de Nápoles (L'oro di Napoli) 1954



O monte Vesúvio paira sobre quatro histórias passadas em Nápoles, onde De Sica passou os seus primeiros anos: um palhaço explorado por um gangster, uma vendedora de pizzas inconstante (Sofia) que perde o anel do marido; o jogador Count Prospero B. derrotado por uma criança, o casamento inesperado e invulgar de Teresa, uma prostituta.
Originalmente, O Ouro de Nápoles consistia em 5 episódios filmados, um dos quais lidava com o funeral de uma criança mas foi excluído antes do lançamento do filme (uma outra história nunca foi filmada). Exibido na Europa em 1954, o filme não chegou aos EUA até 1957. Aqueles que preferem os filmes neorealistas de De Sica vão se sentir traídos do seu rigor artístico e filosofia de ativismo social. Aqui o ambiente é a comédia, embora num tom mais grave. Martin Scorcese, no seu documentário espirituoso e esclarecedor sobre o cinema italiano, Mi Viaggi in Italia, diz que, na obra de De Sica rir e chorar são como dois lados de uma moeda que pode ser invertida a qualquer momento, uma qualidade que ele se esforça nos seu próprios filmes. De Sica cresceu em Nápoles, Florença e Roma, e andava sintonizado com os diferentes comportamentos dos habitantes de cada cidade. Este filme reflete o seu amor pela perspectiva napolitana expansiva e bem-humorada sobre a vida. A atmosfera pungente da cidade, anuncia um regresso à sua carreira inicial como um ator cómico. O Ouro de Nápoles capitaliza o senso inato e teatral de De Sica. Notam-se em todas estas histórias, as vistas da cidade a partir das inúmeras varandas, o drama de andar pelas ruas e ouvir os vendedores de rua, e a importância de ter um público para todos os dramas da vida diária.
De Sica originalmente era um actor muito popular, o "Cary Grant italiano" para ser mais preciso. Era uma grande estrela dos que eram chamados os "white telephone films", onde o cinema italiano tentou recriar o glamour do cinema de Hollywood. De Sica tinha começado na contabilidade, e sonhava ser um caixa de banco, mas o pai insistiu que ele abandonasse a profissão para o mundo do espetáculo. De Sica fez mais de 160 filmes como actor, começando na era do cinema mudo, e apresentando-se em palco por mais de 20 anos. Também entrou numa série de filmes em língua Inglesa, em parte para financiar os seus projetos de realização, bem como apoiar tanto uma esposa como uma amante e as suas respectivas famílias. De Sica também andou com falta de dinheiro por causa do seu vício compulsivo do jogo, e os seus filmes eram muitas vezes resultado duma necessidade urgente de dinheiro.
O Ouro de Nápoles tem como base os contos de Giuseppe Marotta, filmado em exteriores e interpretado por um elenco estelar. O autor juntou De Sica ao seu frequente colaborador Cesare Zavattini na criação do argumento. Do elenco fazem parte Silvana Mangano, Sophia Loren e o actor cómico Totò.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Duas Mulheres (La Ciociara) 1960



Cesira é dona de uma pequena mercearia em Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Preocupada com os bombardeios foge para Ciociara, a sua cidade natal, levando consigo Rosetta, a filha de 13 anos. Lá, Cesira conhece o intelectual Michele e fica encantada com o seu sonho de mudar o mundo e fazer justiça. O sonho, no entanto, acaba quando Michele é levado pelos alemães como guia através das montanhas.
De Sica continuou em estado de graça diante da crítica e agora também do público, em 1960. A caminho de metade da sua enorme carreira cinematográfica, La Ciociara (aka Duas mulheres) estava destinado a ser um dos seus maiores sucessos, um drama de guerra corajoso com dois jovens actores carismáticos que estavam para ser dois dos maiores ícones do cinema de todos tempo, Sophia Loren e Jean-Paul Belmondo.
Feito numa altura em que a revolução sexual estava rapidamente a ganhar impulso, trazendo com ela um foco crescente sobre os direitos das mulheres e o papel da mulher na sociedade, "La Ciociara" tem uma veia feminista demasiado óbvia, o que pode, de certa forma, explicar a sua enorme popularidade. Baseado num romance bem conhecido de Alberto Moravia, o filme retrata as tentativas de uma viúva italiana para proteger a filha de 13 das atrocidades da guerra. Soberbamente interpretada por Sophia Loren com uma mistura fora de vulgar de tenacidade e compaixão, a heroína do filme Cesira representa o ideal da maternidade, uma mulher que vive apenas para proteger o filho (neste caso, a filha). Na cena mais chocante, quando a filha é violada ao seu lado por soldados marroquinos (numa Igreja), sentimos não apenas o horror do mais brutal dos crimes, mas também a terrível desolação de uma mãe que falhou para manter a filha longe do caminho do mal. Não é apenas a violação que fica na nossa consciência, mas a reação de Cesira, ao perceber que a única coisa que importa para ela foi levada e totalmente profanada.
Foi um filme anterior de De Sica "L' Oro di Napoli" (1954 ), que tinha dado a Sophia Loren a sua primeira grande hipótese, levando-a a um contrato com a Paramount, que fez dela uma estrela internacional. Para "La Ciociara", a Loren foi originalmente oferecido o papel da filha, mas ela insistiu em interpretar o papel muito mais desafiador da mãe, mesmo que tivesse apenas 25 anos de idade na altura. Sob a mão orientadora de De Sica , Loren tem um desempenho diferente de qualquer outro que teve anteriormente, o retrato mais devastador de uma mãe que tenta e não consegue proteger a filha dos males que permeiam o mundo.  A interpretação de Loren foi amplamente recompensada com um par de prémios de Melhor Atriz, primeiro no Festival de Cannes em 1961, e depois um Oscar no ano seguinte (a primeira vez que o prêmio de Melhor Atriz foi dado para uma interpretação num filme em língua estrangeira).
Jean -Paul Belmondo também beneficiou do sucesso de La Ciociara (particularmente em França, onde o filme atraiu audiências de 2 milhões). Depois do sucesso no filme de Jean -Luc Godard "À bout de souffle" (1959), o ator lutava para segurar o estrelato, a sua primeira incursão no cinema italiano - ALettere novizia di una" de Alberto Lattuada (1960) - tinha sido um desastre. "La Ciociara" deu-lhe o "stardom" necessário para o levar a papéis mais altos, como no filme de Mauro Bolognini "La Viaccia" (1961) e Jean-Pierre Melville, em "Léon Morin, prêtre" (1961). O papel de idealista intelectual, uma pessoa de espírito livre com um temperamento romântico, não poderia ter servido melhor a Belmondo e, em retrospectiva, parece ter tido um papel importante na criação do seu personagem simpático na tela - um eternamente juvenil Don Quixote que vive para o momento, tão completo e tão sincero como qualquer outro ser humano pode ser. La Ciociara foi mais o filme de Sophia Loren, e ele estava certo de que Loren iria roubar-lhe a maior parte do protagonismo.

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