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sexta-feira, 8 de maio de 2015
Um Perigo em Cada Curva (The Wrecking Crew) 1968
Matt Helm (Dean Martin) recebe da sua agência secreta ICE a missão de capturar um conde diabólico chamado Contini (Nigel Green), que anda a tentar destruir a economia mundial roubando um bilhão de dólares em barras de ouro. Viaja para a Dinamarca onde conhece Freya Carlson (Sharon Tate), uma linda a atrapalhada funcionária de uma agência de turismo dinamarquesa, que lhe serve de guia. Uma dupla de cúmplices do Conde Contini, a sedutora Linda Karensky (Elke Sommer) e a asiática Yu-Rang (Nancy Kwan) tentam, cada uma, destruir os planos de Helm.
Este seria o quarto e último filme da série Matt Helm, uma paródia aos filmes de espionagem, muito em voga nos anos 60, especialmente por causa da série "007" e interpretada por Dean Martin no papel do herói do filme. A série começou em 1966, com "The Silencers", seguido de "The Murderers Row", que saíu mais tarde, nesse mesmo ano. Este seria o melhor filme da série com Ann Margaret no papel da "Helm girl", e Karl Malden como vilão. Ainda houve um terceiro, chamado "The Ambushers", lançado no ano seguinte.
O que safa este quarto filme é excelente elenco, com Elke Sommer a apresentar um contraponto perfeito para os olhares lascivos de Martin, e uma boa interpretação como vilã. Em contraste, Sharon Tate dá uma dose perfeita de "sex appeal" no papel da desastrada ajudante de espião (uma "Helm girl", que tem o mesmo significado que uma "Bond Girl"). Tate a demonstrar potencial suficiente como comediante.
O filme devia ter uma continuação, chamada "The Ravagers", anunciada nos créditos finais, num filme que iria ter bastantes artes marciais, onde Sharon Tate voltaria ao mesmo papel, e Bruce Lee teria um papel importante. Mas a personagem principal já estava demasiado explorada nos filmes anteriores, e começava a haver saturação por parte do público. Por outro lado, a equipa de produção ficaria chocada com o assassinato de Tate no ano seguinte, e acabariam por desistir de produzir um quinto filme. Este filme também marcaria a primeira aparição no cinema de Chuck Norris.
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quinta-feira, 7 de maio de 2015
Por Favor, Não Me Morda o Pescoço (The Fearless Vampire Killers) 1967
Um idoso investigador de morcegos, o professor Abronsius, e o seu assistente, Alfred, vão a uma isolada aldeia na Transilvânia à procura de vampiros. Alfred apaixona-se pela jovem filha do dono da estalagem, Sarah (Sharon Tate). No entanto, ela está debaixo de olho do misterioso conde Von Krolock, que vive num castelo assustador fora da aldeia...
"Na árvore genealógica dos filmes de vampiros, "Por Favor, Não Me Morda o Pescoço" é um marco de subtileza e humor — Roman Polanski revisitava a tradição de Drácula e propunha uma parábola sobre a pureza e o mal.
Desde a produção independente ("Só os Amantes Sobrevivem") até aos grandes estúdios ("Drácula: a História Desconhecida"), é um facto que o tema dos vampiros voltou a estar na moda, com resultados necessariamente diversos. Vale a pena lembrar, por isso, que a reconversão da tradição cinematográfica de Drácula e afins teve um momento exemplar na comédia de Roman Polanski, "Por Favor, Não Me Morda o Pescoço".
É verdade: trata-se de uma sofisticada comédia, centrada na aventura do Prof. Abronsius (Jack MacGowran), acompnhado pelo seu fiel e não muito destemido criado Alfred (interpretado pelo próprio Polanski). Ao chegarem ao domínio do Conde von Krolock (Ferdy Mayne), na Transilvânia, eles vão confrontar-se com um universo em que a pureza do sangue não é coisa fácil de preservar...
Foi a primeira e brilhante incursão de Polanski na produção de Hollywood, depois de dois títulos rodados em terras britânicas: "Repulsa" (1965) e "O Beco" (1966). A deliciosa parábola sobre o ideal de pureza e o confronto com o mal ficou também associada à memória trágica de sua mulher, Sharon Tate, presença de destaque no elenco, que viria a ser assassinada cerca de dois anos mais tarde. Para a história cinéfila, "Por Favor, Não Me Morda o Pescoço" persiste como um exemplo modelar de um cinema capaz de brincar com o seu próprio património mitológico." João Lopes
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
O Vale das Bonecas (Valley of the Dolls) 1967
Anne Welles (Barbara Parkins), uma brilhante e impetuosa estudante, acabada de se graduar na universidade, deixa a pequena cidade onde vive e parte para a Broadway, onde espera encontrar um trabalho emocionante e homens sofisticados. Durante as suas desaventuras em Manhattan, e, depois, em Hollywood, partilha experiências com outras duas jovens aspirantes: Jennifer North (Sharon Tate), uma mulher escultural, que quer ser aceite como um ser humano mas é tratada como um objecto sexual por todos os homens que conhece, e Neely O'Hara (Patty Duke), uma jovem actriz talentosa, acusada de usar meios ilícitos por uma estrela de cinema mais velha, Helen Lawson (interpretada por Susan Hayward) para alcançar o topo.
"Valley of the Dolls" é um melodrama intenso (e clássico de culto), baseado num best seller de Jacqueline Susann, sobre o lado negro da fama. Bebidas alcoólicas e o uso de drogas é um tema central, embora o filme ilustre claramente o quão destrutivo o vício é. A sexualidade adulta também é um tema central (sexo, pornografia, aborto, são todos temas centrais da história) e alguma linguagem adulta é utilizada (não esquecer que estávamos num filme de 1967).
Por ter sido feito em 1967, o realizador não pode ir tão longe como Russ Meyer foi na espécie de sequela que lançou anos depois, "Beyond the Valley of the Dolls", o que resultava numa espécie de ousadia tímida, onde, por exemplo, os homossexuais eram chamados de "bichas", mas os diálogos não podiam ter "son of a bitch". Os cenários do filme, embora fosse uma grande produção, parecem de uma produção barata e duvidosa.
Apesar de ter recebido criticas bastante más foi um dos maiores sucessos de bilheteira do ano, colocando a actriz Sharon Tate definitivamente no mapa. Sharon Tate até conseguiu uma nomeação para o Globo de Ouro de Best Promising Newcomer, mas tinha como rival Katherine Ross em "The Graduate". A realização estava a cargo do canadiano Mark Robson, que se tinha notabilizado pelos filmes de terror da RKO, nos anos 40.
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terça-feira, 5 de maio de 2015
Não Faças Ondas (Don't Make Waves) 1967
Carlo Cofield (Tony Curtis) é um vendedor de piscinas de Nova York em férias na costa oeste, que vai em busca de uma bela mulher que arruinou o seu carro (Claudia Cardinale) e envolve-se com as figuras das praias da Califórnia, entre elas uma linda pára-quedista e ginasta, Malibu (Sharon Tate) e um campeão de fisioculturismo, Harry Hollard (David Draper, então Mr. Universo).
Este foi o último filme do britânico Alexander Mackendrick (realizador de filmes como "The Man in the White Suit" ou "The Ladykillers") antes de trocar a produção de filmes por professor de cinema no California Institute of the Arts. É um filme agradável, sátira sobre o modo de vida nas praias da Califórnia. É baseado no livro "Muscle Beach" de Ira Wallace, que também escreve o fraco argumento a meias com George Kingo e Maurice Richlin. Acaba por ser um filme decepcionante, já que se esperava muito mais de Mackendrick, mas a cena climax da casa de Malibu a deslizar por um penhasco abaixo, dá a esta farsa comédia física suficiente para salvar o filme.
Sharon Tate é Malibu, uma loira atlética sempre de bikini, por quem o personagem principal se apaixona. Seria o primeiro filme de Tate a ser lançado nos Estados Unidos, e seria alvo de uma campanha publicitária monstruosa, com fotos em tamanho real da actriz a serem distribuídas por todos os cinemas, e expostas nas salas de entrada. O filme acabaria por ser arrasado pela crítica, mas mesmo assim Tony Curtis gostou porque teve participação na bilheteira.
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
O Olho do Diabo (Eye of the Devil) 1966
O marquês Philippe de Montfaucon (David Niven) é chamado de volta para o seu castelo de Bellenac, por causa de outra estação seca. Ele pede que a esposa e os filhos permaneçam em Londres, mas eles ainda vão logo depois dele. A sua esposa, Catherine de Montfaucon (Deborah Kerr) descobre que o seu marido anda a agir misteriosamente e que os seus funcionários andam a seguir os rituais pagãos antigos, que exigem a vida do marquês para salvar as colheitas.
O efeito de se assistir a "Eye of the Devil" é menos interessante do que as histórias que surgiram sobre ele. O filme sofreu nas mãos dos censores, e rumores sobre o poder oculto das imagens que foram cortadas cresceram em torno dele, embora infundadas, mas depois de Sharon Tate ter sido assassinada três anos depois, houve aqueles que quiseram fazer uma ligação entre os fictícios acontecimentos sobre a magia negra, e os horrores da vida real, da família Manson, principalmente porque o marido da actriz, Roman Polanski, também tinha feito um filme sobre adoradores do diabo, na mesma altura: "Rosemary´s Baby". Mas, na verdade, "Eye of the Devil" não suporta o peso desses rumores. Era apenas um filme de mistério e horror, feito para um público inglês. Daí que também tenha passado um pouco ao lado no território americano.
Curiosamente, embora haja algumas semelhanças entre este e o anterior terror clássico de Deborah Kerr, "Os Inocentes", ela não tinha sido a primeira escolha para o papel, que estava destinado para Kim Novak. Mas por várias razões acabaria por ir parar a Kerr. Mas enquanto no anterior filme de suspense sobrenatural a preto e branco era extremamente eficaz, aqui reduz-se a um desculpa esfarrapada durante hora e meia para assustar o público.
A fotografia atmosférica de Erwin Hillier funciona muito bem, causando um ambiente opressivo. e o elenco contém algumas estrelas interessantes da época: Donald Pleasence, Edward Mulhare, Flora Robson, David Hemmings, entre outros. Foi o primeiro papel importante de Sharon Tate, escolhida pelo produtor Martin Ransohoff que a considerava a sua grande descoberta.
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domingo, 3 de maio de 2015
Sharon Tate
Sharon Tate nasceu a 24 de Janeiro de 1943, em Dallas.Teve alguns papéis relevantes, que a levaram ao sucesso no pequeno ecrã, particularmente na série "The Beverly Hillbillies", e também pequenos papéis em filmes de Hollywood, incluindo "The Americanization of Emily (1964) e "The Sandpiper" (1965). O seu papel no filme "Eye of the Devil", de 1965, foi relevante por dois motivos: primeiro porque foi o seu primeiro papel de destaque num filme importante, e foi pouco depois de participar nele, que conheceu o realizador Roman Polanski, que eventualmente se tornaria o seu marido.
Graças a ter conhecido Polanski entrou na sua comédia de terror "The Fearless Vampire Killers", acabando por casar com ele no início de 1968. !967 foi um ano muito importante para ela. O filme "Valley of the Dolls", baseado num romance de Jacqueline Susann, onde ela contracenava com Patty Duke e Susan Hayward tornava-se num grande sucesso de bilheteira, e logo de seguida participa em mais dois filmes com papéis importantes, "Don´t Make Waves", ao lado de Tony Curtis e "Wrecking Crew" com Dean Martin.
Em 1968, Polanski e Tate eram um dos casais mais mediáticos de Hollywood. Ele graças a "Rosemary´s Baby", acabadinho de saír, ela ainda por "The Valley of the Dolls", e, claro, pela sua beleza.
Depois de completar as filmagens do seu derradeiro filme, em Itália, em 1969, Tate regressou a Los Angeles, onde, junto com o marido, tinha alugado uma casa em Cielo Drive, Benedict Canyon. Polanski ficou em Inglaterra, na casa do casal, a trabalhar no seu filme mais recente. A 9 de Agosto, com 26 anos de idade e oito meses de gravidez, Sharon Tate foi brutalmente assassinada, com os seus três convidados e um amigo do zelador da casa, por um grupo de pessoas que mais tarde foi revelado ser parte da "família Manson", um culto assassino, impulsionado pelas fantasias apocalípticas do seu líder louco, "Charles Manson".
Manson, e quatro dos seus seguidores, foram condenados por estes crimes (e outros dois), e sentenciados à pena de morte em 1971. Depois da pena de morte ter sido temporariamente abolida em 1972, a sua pena foi reduzida para prisão perpétua.
Além da sua beleza, era também uma actriz talentosa, e mesmo por causa disso, esta semana vamos aqui recordar a sua curta carreira. Espero que gostem.
Segunda: "Eye of the Devil" (1966), de J. Lee Thompson
Terça: "Don´t Make Waves" (1967), de Alexander Mackendrick
Quarta: "Valley of the Dolls" (1967), de Mark Robson
Quinta: "The Fearless Vampire Killers" (1967), de Roman Polanski
Sexta: "The Wrecking Crew" (1968), de Phil Karlson
Graças a ter conhecido Polanski entrou na sua comédia de terror "The Fearless Vampire Killers", acabando por casar com ele no início de 1968. !967 foi um ano muito importante para ela. O filme "Valley of the Dolls", baseado num romance de Jacqueline Susann, onde ela contracenava com Patty Duke e Susan Hayward tornava-se num grande sucesso de bilheteira, e logo de seguida participa em mais dois filmes com papéis importantes, "Don´t Make Waves", ao lado de Tony Curtis e "Wrecking Crew" com Dean Martin.
Em 1968, Polanski e Tate eram um dos casais mais mediáticos de Hollywood. Ele graças a "Rosemary´s Baby", acabadinho de saír, ela ainda por "The Valley of the Dolls", e, claro, pela sua beleza.
Depois de completar as filmagens do seu derradeiro filme, em Itália, em 1969, Tate regressou a Los Angeles, onde, junto com o marido, tinha alugado uma casa em Cielo Drive, Benedict Canyon. Polanski ficou em Inglaterra, na casa do casal, a trabalhar no seu filme mais recente. A 9 de Agosto, com 26 anos de idade e oito meses de gravidez, Sharon Tate foi brutalmente assassinada, com os seus três convidados e um amigo do zelador da casa, por um grupo de pessoas que mais tarde foi revelado ser parte da "família Manson", um culto assassino, impulsionado pelas fantasias apocalípticas do seu líder louco, "Charles Manson".
Manson, e quatro dos seus seguidores, foram condenados por estes crimes (e outros dois), e sentenciados à pena de morte em 1971. Depois da pena de morte ter sido temporariamente abolida em 1972, a sua pena foi reduzida para prisão perpétua.
Além da sua beleza, era também uma actriz talentosa, e mesmo por causa disso, esta semana vamos aqui recordar a sua curta carreira. Espero que gostem.
Segunda: "Eye of the Devil" (1966), de J. Lee Thompson
Terça: "Don´t Make Waves" (1967), de Alexander Mackendrick
Quarta: "Valley of the Dolls" (1967), de Mark Robson
Quinta: "The Fearless Vampire Killers" (1967), de Roman Polanski
Sexta: "The Wrecking Crew" (1968), de Phil Karlson
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