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domingo, 28 de março de 2021

Junior Bonner, o Último Brigão (Junior Bonner) 1972

 Uma semana com Junior Bonner, um profissional dos rodeos falido, que regressa à sua cidade natal para a feira anual, e para visitar a família que abandonou alguns anos antes. O pai é um sonhador dissoluto determinado a encontrar ouro na Austrália. A mãe está resignada aos objectivos do pai. O irmão destrói o campo para ganhar dinheiro em imóveis. Enquanto o velho Oeste e os seus códigos dão lugar ao progresso, Junior Bonner é um solitário, lacónico, exactamente o que quer ser.
Primeira colaboração entre Sam Peckinpah e Steve McQueen, anterior ao blockbuster de acção "The Getaway" (1972), mostra o lado mais afectuoso destas duas personalidades do cinema. Junior Bonner é o típico protagonista de Peckinpah, um homem em descompasso com um mundo em rápida modernização, que não tem mais espaço para o seu sentido de honra. Um homem que ganha a vida a punir o seu corpo num desporto arcaico, num momento em que a maioria dos competidores já se reformou, morreu, ou mudou para algo menos perigoso. Peckinpah contrasta o espírito aventureiro incansável de Junior com o seu irmão Curly. Este é pragmático onde Bonner é romântico, grosseiro comparado com a integridade do primeiro, e crucialmente rico, quando Bonner anda sempre falido. 
Robert Preston e Ida Lupino são os pais de McQueen. Uma Lupino já com perto de 60 anos que regressava ao cinema, quando o seu palco principal nesta altura era a televisão. Era o seu último filme relevante, nos últimos anos quando regressava ao cinema era sempre em filmes de série B. Espero que tenham gostado deste ciclo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

The Westerner (Série de TV) 1960

"Sam Peckinpah pode ser conhecido principalmente pelo seu temperamento dito impossível, pelo seu alcoolismo selvagem e pelos seus filmes violentos e desintegrados. Mas como é que os filmes podiam ser apenas o resultado da sua impetuosidade e do seu mau feitio, regados ou não a álcool? Há mil estórias de desentendimentos com produtores, de estadias muito demoradas no México, entre o paraíso e o inferno, pequenos-almoços a consistir de whisky e sardinhas, as três da tarde como hora da transição entre a sobriedade (ou a bebedeira funcional) e a desarticulação absoluta, os soros etílicos e as aventuras funestas com drogas mais pesadas no final da vida. Portanto talvez seja inimaginável para alguns que fosse um leitor ávido de Shakespeare, Dickens, Thoreau, Eurípedes, Aristóteles, ou os mais variados livros de história, da China ao Insurgent Mexico de John Reed (que formou as bases de Major Dundee, Quadrilha Selvagem e Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia), e que tivesse começado no teatro, com Tennesse Williams como influência suprema, encenando também peças de Luigi Pirandello ou William Saroyan.
“Não sou um anti-intelectual,” disse Peckinpah à Playboy, “mas sou contra os pseudo-intelectuais que escorregam na diarreia verbal deles como cães e lhe chamam propósito e identidade. Um intelectual que incorpore o seu intelecto em acção é um ser humano completo.” Podem ser outras palavras para trabalho, que nem no caso de Peckinpah nem no caso de quem quer que seja sai despejado em três tempos e sem algum método e muita disciplina. No caso do americano, a descoberta desse método deu-se com a adaptação escrita que teve de fazer para a encenação de The Glass Menagerie, de Williams, sacrilégio necessário e revelador que o fez perceber que se saía melhor a re-trabalhar as obras dos outros do que a escrever textos originais por si próprio. O método alargava-se ao que fazia com os cenários que mandava encher de adereços e depois retalhava sem misericórdia e com a quantidade de cobertura que fazia chegar à sala de montagem para cortar mais tarde em sequências fabulosas: o massacre da Quadrilha Selvagem, o genérico de Pat Garrett & Billy the Kid, as batalhas sonhadas de Cross of Iron, etc, etc.
O que as carreiras de cineastas como Sam Peckinpah sempre revelaram foi uma falha crassa no sistema americano de fazer filmes, essa ideia abstracta (que provoca sempre problemas tão concretos) do que é um filme bem sucedido. O dinheiro, para não estar com grandes rodeios. Não se sabe se foi a brincar ou a falar a sério, mas pode-se adivinhar, que Peckinpah disse que aquilo por que passou para fazer filmes com orçamentos de milhões de dólares foi pior que a experiência na Segunda Guerra Mundial. Fora os feitios, fora as ameaças e fora o álcool, fora as condições não medicadas e a solidão a que se submetia voluntariamente (a parte auto-destrutiva do processo, e que pode abarcar as alturas de “eu vou ser o maior filho-da-puta” e os abatimentos de “eu sou o filho-da-puta número um”) era porque se importava. Foi por isso que assaltou o arquivo da Metro-Goldwyn-Mayer e pegou nos negativos de Pat Garrett & Billy the Kid, a única razão por que hoje o podemos ver em mais do que uma versão. Fê-lo porque sabia o que era a gratificação de um trabalho bem feito, quais as escolhas certas entre centenas de horas de material filmado, a serenidade de uma rodagem em que o dinheiro, os egos e o tempo não fossem uma questão, a recordação dos gabinetes e dos estúdios que o actor e produtor Dick Powell lhe cedeu para dar largas ao seu talento no final dos anos 50.
A produção de “The Westerner”, série de treze episódios emitida pela NBC no final do ano de 1960, foi um deleite absoluto e quase inédito para Peckinpah. Foi aí que conheceu Lucien Ballard, Julio Corona, Chris Carter, Victor Izay, Michael Mikler, Dub Taylor, Warren Oates (já tinha conhecido Slim Pickens, R.G. Armstrong e Katy Jurado, que também aparecem nesta série nos seus respectivos episódios, Line Camp, School Days e Ghost of a Chance) e sobretudo Brian Keith, com quem assentou desde o início tentar homenagear os cowboys perdidos mas cheios de sonhos e esperanças para as suas vidas – sempre com a ideia da família e de uma casa, todas as noites nos copos e em bordéis, gastando salários de um mês de trabalho no duro numa noite de prazeres fugazes – que ambos conheciam desde muito jovens na personagem de Dave Blassingame. “Blassingame” era o nome de um desses homens que Keith conheceu, “David” era o nome do pai de Peckinpah, como do próprio Peckinpah e de um seu sobrinho. 
A primeira coisa a saltar bem à vista em “The Westerner” é a liberdade de desobediência a um formato que seja, quase sem personagens secundárias recorrentes e sem espaços reconhecíveis de episódio para episódio. Dave Blassingame e o seu cão, Brown, animal pouco prestável mas que funciona quase como a consciência de Dave (como no episódio passado quase inteiramente no deserto, Treasure, em que os recuos de Brown face ao calor entre a fronteira dos Estados Unidos e do México emocionam a personagem de Keith e o acabam por convencer a voltar para trás, impedindo-o de cometer um erro irreversível), percorrem o Oeste em busca de trabalho, dinheiro, pão, amor, educação, aventuras, uma bebida, uma noite de diversão, justiça, um tecto, um abrigo da tempestade, e saem quase sempre de mãos a abanar. Porque pelo caminho encontram homens e mulheres que querem o mesmo, estejam presos a uma relação de dependência coagida (Jeff), queiram companhia e não saibam como o fazer (School Days), cobicem um cão que já tem dono (Brown), sintam-se afastados do mundo, presos a um casamento sem as comodidades da alta sociedade, e façam de tudo para escapar (Mrs. Kennedy), estejam fartos da violência de todos os dias (Dos Pinos), cobicem a mesma mulher que o amigo (The Courting of Libby), queiram ouro abandonado e sem dono (Treasure) ou a herança de um familiar distante que está às portas da morte (The Old Man), tenham saudades dos pais, dos filhos e dos maridos (Ghost of a Chance), tentem provar que são homens (Line Camp, Hand on the Gun), enterrar quem amam (Going Home) ou vender um quadro comprometedor (The Painting). 
Sabe-se que o filme preferido de Sam Peckinpah entre os catorze que realizou é The Ballad of Cable Hogue, elogio em tom maior aos últimos desbravadores de fronteiras, o que volta a baralhar as contas quando se tenta entender o homem a quem puseram o nome de “Bloody Sam”. Podem-se lembrar os sorrisos envergonhados de Dave Blassingame quando conhece as mulheres por quem se apaixona à primeira vista, arranjando-se e perfumando-se para as escoltar rua acima ou rua abaixo sem pedir algo em troca. Os ataques de violência que atravessam a obra de Peckinpah talvez sejam todos uma tentativa desesperada em encontrar um paraíso perdido, as bebedeiras e as cirroses o afogamento conhecido desse “pássaro azul, que quer sair.” No interlúdio mexicano da aldeia de Angel, na Quadrilha Selvagem, diz-se que “we all dream of being a child again. Even the worst of us... Perhaps the worst most of all.” Não se sabe que mais dizer, a não ser recomendar esta série fabulosa de David Samuel Peckinpah. É onde tudo começa…"
Texto do João Palhares.
Os episódios não têm legendas, e têm áudio em inglês.

Episódio Piloto
Episódio 1
Episódio 2
Episódio 3
Episódio 4
Episódio 5
Episódio 6
Episódio 7
Episódio 8
Episódio 9
Episódio 10 
Episódio 11
Episódio 12
Episódio 13
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sábado, 3 de dezembro de 2016

Capítulo 9 - Guerra

O cinema soube alimentar-se das grandes e pequenas guerras da história da humanidade. Encenando os grandes conflitos onde se projectava a eterna e suprema luta entre o bem e o mal, o cinema encontrou um cenário onde o espectáculo ganha uma nova dimensão. Na década de 80, a que estamos a analisar, fazia-se o rescaldo da Guerra do Vietneme, e o cinema americano explorou este filão ao máximo, com filmes tão contemporâneos como: "Apocalypse Now", "Coming Home", "Deer Hunter", "Platoon", "Born on the Fourth of July", "Full Metal Jacket", entre muitos outros. Mas, o cinema de guerra no tempo do VHS não vivia só sobre esta guerra, havia muito mais guerras. Aqui está a nossa seleção para o nono capítulo.

Feliz Natal, Mr. Lawrence (Merry Christmas, Mr. Lawrence) 1983
Baseado no livro de Sir Laurens der Post, relata o tenso conflito entre brutais comandantes japoneses e os seus obstinados prisioneiros ingleses. O ano é o de 1942, e o mundo está em guerra. Feito prisioneiro pelos japoneses num campo de concentração na ilha de Java, o oficial britânico Jack Celliers (David Bowie), inicia um conflito quando resolve não acatar as regras ditadas pelo Capitão Yonoi), um cruel comandante japonês. Mas, entre eles está o Coronel John Lawrence (Tom Conti), um homem que tem um grande amor pela cultura e língua japonesa, mas que se torna uma ameaça por ser o único a entender ambos os lados.
"Merry Christmas, Mr. Lawrence" é uma curiosa produção internacional do inicio dos anos 80. Produzido por Jeremy Thomas, um produtor britânico de mentalidade internacional (habitual colaborador de Bernardo Bertolucci), e realizado pelo Japonês Nagisa Oshima, num registo bem fora do habitual, e um argumento escrito pelo próprio Oshima e pelo crítico britânco Paul Mayersberg a partir de um romance semi-autobiográfico do escritor sul-africano Laurens Van der Post, com um elenco que misturava actores britânicos com japoneses, como David Bowie, Tom Conti, Ryuichi Sakamoto (também autor da banda sonora), e Takeshi Kitano.
Era uma lógica comparação (e contraponto) ao famoso "A Ponte do Rio Kwai", de David Lean, um filme ao qual Oshima parece reagir activamente de encontro a uma tomada deliberadamente modernista sobre tensões em tempo de guerra, dando uma genuína ênfase no conflito cultural, de ambos os lados, e um desenlace que sugere que ninguém está verdadeiramente certo, nem verdadeiramente errado, o oposto ao heroismo de David Lean.

 A Grande Batalha (Cross of Iron) 1977
Uma frente de soldados alemães luta para sobreviver aos ataques soviéticos na Segunda Guerra Mundial, contando com a liderança do novo comandante, o condecorado oficial Steiner, que busca apenas uma coisa: a Cruz de Ferro para honrar sua família.
"“Cross of Iron” (ou A Grande Batalha, o muito inspirado título português) é o único filme de guerra de Sam Peckinpah e retrata um pelotão não americano, mas alemão, liderado por Rolf Steiner (James Coburn), durante a 2ª Guerra Mundial. Anárquico tematicamente mas, também, estilisticamente, “Cross of Iron” é o filme, formalmente, mais radical do seu realizador. Violento, sim, mas anti-violência como (acredite-se ou não) todo e qualquer filme de Peckinpah: Orson Welles, depois de ter visto o filme achou-o o melhor filme anti-guerra alguma vez feito (pode não o ser, mas estará lá perto). Fora isso, é um “chupem-me” à montagem e narrativas tradicionais e aos produtores e estúdios que tanto atormentaram Peckinpah. E a Hitler, também, claro está.." Tirado daqui
Aconselho também uma leitura sobre este filme, daqui.

Fuga Para a Vitória (Victory) 1981
Num campo alemão de prisioneiros de guerra o major Karl von Steiner (Max Von Sydow), que já tinha pertencido à seleção alemã de futebol, tem a idéia de fazer um jogo entre uma seleção dos prisioneiros aliados, liderados pelo capitão John Colby (Michael Caine), um inglês que era um conhecido jogador de futebol. Colby também teria a tarefa de selecionar e treinar a equipa, para enfrentar a selecção alemã no Estádio Colombes, em Paris. Enquanto os nazis, com a excepção de Steiner, planeiam fazer de tudo para vencer o jogo e assim usar ao máximo a propaganda de guerra nazi, os jogadores aliados planeiam uma arriscada fuga durante a partida. 
O projecto original era um drama sério, baseado na história verídica de um grupo de prisioneiros de guerra aliados desafiado para uma partida de futebol pelos alemães. O acordo era que se os alemães ganhassem os prisioneiros de guerra eram libertados na Suiça. Se fossem os prisioneiros a ganhar, seriam fuzilados. Os prisioneiros decidiram pela vitória, ganharam a partida, e, consequentemente, foram fuzilados.
Realizado por John Huston, já em periodo final da sua carreira, contava com um elenco de estrelas, formado por actores e jogadores de futebol reais, como Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, John Wark, entre outros. Sylvester Stallone também fazia parte do elenco, como guarda-redes dos aliados. Já era na altura uma estrela em ascenção, em parte por causa do êxito de "Rocky", e insistiu para que fosse ele a marcar o golo da vitória, e o elenco de jogadores de futebol tentou convencê-lo do absurdo que seria o guarda-redes marcar o golo da vitória, mas era apenas para massajar o seu ego. 
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terça-feira, 8 de março de 2016

Major Dundee (Major Dundee) 1965

Durante o último inverno da Guerra Civil o Oficial da Cavalaria Amos Dundee (Charlton Heston) leva um grupo de tropas de contenciosos do exército, prisioneiros confederados e batedores, numa expedição ao México, para destruir um grupo de Apaches que vinha a destruir bases americanas no Texas. O oficial que ele coloca no comando dos prisioneiros confederados é o capitão Benjamin Tyreen (Richard Harris), um velho inimigo de Dundee que promete lealdade só até os Apaches serem destruídos.
Um dos mais infames casos de um estúdio a tomar conta da pós-produção de um filme, e libertar um produto final sem a aprovação do realizador, "Major Dundee" ainda carrega a marca do lendário épico que nunca foi, uma obra-prima perdida, e a marca de um génio que tentaram silenciar. Teve de esperar quase 50 anos para ter uma versão que lhe fizesse alguma justiça. Na versão teatral foram-lhe retirados 34 minutos, 20 pelos produtores e 14 pelos distribuidores, com Sam Peckinpah a tentar retirar por tudo o seu nome dos créditos finais.
O papel principal é interpretado por Charlton Heston, um papel muito obscuro sobre um homem atormentado por obsessões: o ódio racial, um sentimento forte em provar a si próprio ser capaz de tudo, frustração sobre fracas experiências amorosas, frustrações sobre fracassos militares, e um sentimento amargo persistente de alienação, que ele não consegue escapar.
Hoje, "Major Dundee" é muitas vezes visto como um aquecimento para "The Wild Bunch", principalmente porque Peckinpah reciclou elementos deste filme no filme posterior, determinado a salvar a essência da sua arte, depois da sua primeira obra ter sido tão mal tratada. Mesmo assim, é considerado uma obra prima.

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Comboio dos Duros (Convoy) 1978


Convoy é talvez um dos mais estranhos filmes do final dos anos setenta sobre caminonistas e os ataques à autoridade, com um enredo confuso, e o facto do filme pisar uma linha, não muito bem definida, entre a auto-paródia e a auto-importância. Talvez devemos considerar que a saúde de Peckinpah nos últimos anos da sua vida, e as histórias sobre o abuso de substâncias ilegais, acabam por fazer alguma mossa na carreira do realizador. É relatado que o actor James Coburn rodou uma boa parte da longa-metragem como segundo realizador, quando Peckinpah não se sentia à altura da tarefa.
Kris Kristofferson desempenha um camionista durão, que ganha a vida nas estradas dos Estados Unidos, fazendo amigos e amantes, ao longo do caminho. Um dia, ele e os amigos, são incomodados por um xerife corrupto (e racista), Lyle (Ernest Borgnine), que leva o seu dinheiro, até ao momento da vingança, depois de uma gigante parada de camiões. Na luta contra as autoridades rapidamente Rubber Duck (Kristofferson) se torna um herói para outros camionistas, que rapidamente se envolvem em ajudá-lo, seguindo a sua liderança num comboio que se estende por mais de um quilómetro.
Provavelmente o motivo porque este filme foi feito, foi o sucesso de "Smokey and the Bandit", que contava uma história muito semelhante, de um bandido desportivo, que alcançava muitos corações por causa da sua indefinição com a lei, fazendo com que as pessoas o ajudassem sempre que podiam. As comparações acabam aqui. Onde Smokey conseguia um charme irreverente, Convoy vacilava, levando a sua própria história muito a sério, apesar do ridículo dos muitos eventos que aconteciam. Com o passar dos anos, este filme ganhou um estatuto de filme de culto para os nostálgicos dos anos 70, assim como para os fanáticos de Peckinpah, que provavelmente viam-no como uma curiosa obra-prima. O verdadeiro valor do filme, talvez seja algo a meio caminho de tudo isto que falei, no entanto vale a pena ser descoberto.

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