Um psiquiatra (Richard Burton) investiga o cruel ataque contra seis cavalos, que tiveram os olhos perfurados num estábulo em Hampshire, Inglaterra. O responsável foi Alan Strang (Peter Firth), adolescente de dezessete anos, filho único, atormentado por questões sexuais e religiosas.
Antes de "Amadeus" ver a luz do dia, o dramaturgo Peter Shaffer era mais conhecido por "Equus", um grande sucesso no palco, graças ao seu assunto pouco vulgar, e à singular apresentação do material. Para a versão cinematográfica a opinião ficou mais dividida, com muita gente a ser da opinião de que nada na tela poderia fazer justiça à forma de apresentação no teatro, tal era a sua natureza estilizada. O realizador, Sidney Lumet, optou por fazer uma aproximação mais realista para o cinema, mas o resultado final ficava aquém do esperado.
As interpretações foram muito boas, com os protagonistas a compreenderem o que era esperado deles, e a abordarem a história com sinceridade e, quando necessário, com paixão. Richard Burton brilha no papel de protagonista, ele que vinha a precisar de uma obra que lhe devolvesse o estatuto de outrora, principalmente porque vinha a participar em muitos filmes de qualidade duvidosa ao longo dos últimos anos, e era preciso uma obra para recuperar a sua reputação. Acabaria por ser nomeado para o Óscar de Melhor Actor, o que já não conseguia desde 1970. Peter Firth, o seu co-adjuvante, seria nomeado para Melhor Actor Secudário, e Peter Shaffer para melhor argumento.
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