sábado, 9 de março de 2013
Kill the Wicked! (Dio Non Paga il Sabato) 1967
Numa pequena cidade do Velho Oeste, um bandido está prestes a ser enforcado pelos seus crimes, mas antes que a sentença possa ser executada, os seus amigos e um grupo de assassinos mexicanos contratados atacam os habitantes da cidade e libertam-no. Quando reunida, a quadrilha paga aos mexicanos, mas rapidamente ataca-os durante a noite para ter de volta o dinheiro. O grupo planeia um ataque a uma diligência que leva uma grande quantidade de dinheiro - o assalto é bem sucedido, mas Randall (Rod Dana) é abatido e não regressa com os outros. O resto do bando esconde-se numa cidade fantasma até que o calor os obrigue a deslocar-se para o México, mas quando um vagabundo e uma mulher que ele salvou de uma carroça virada chegam à cidade, a atmosfera começa a mudar e surgem tensões entre os membros do gang...
Escrito pelo argumentista Mino Roli, "Kill the Wickeds" é um exemplo das grandes mudanças que os cineastas italianos fariam aos westerns durante os anos 60 - as lutas são duras, brutais e sangrentas e há várias dicas sexuais e cenas de nudez perto do final que fazem o filme parecer uma obra mais tardia dos spaghettis. O enredo é extremamente simples e durante dois terços do tempo os personagens nunca deixam a cidade fantasma - no entanto, embora num ritmo lento, alguma forte caracterização combinada com uma atmosfera muito inquietante e genuinamente assustadora certifica-se que o filme nunca se torna aborrecido - até chegarmos a um clímax muito eficaz e tenso.
Seria o segundo western spaghetti do realizador Tanio Boccia, por vezes chamado do Roger Corman italiano, por causa da sua capacidade de fazer filmes em muito pouco tempo, e com muito pouco dinheiro. Alguns dos seus filmes são horríveis, outros bastante agradáveis, e os seus fãs dizem que este é o seu melhor trabalho. É mais um dos tesouros escondidos do género. O filme foi completamente esquecido quando foi lançado. Na verdade, teve tão pouca atenção que o argumentista Mino Roli achou que era possível vender a mesma história, alguns anos depois, ao produtor/realizador Cesare Canevari, que transformou-o numa das obras mais bizarras de todos os spaghettis: Mátalo!
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