John Carpenter faz filmes agradáveis, geralmente no campo do terror, suspense, ou ficção científica. Alguns dos seus melhores filmes foram feitos enquanto trabalhava com pequenos orçamentos, e é geralmente creditado pela popularização da perspectiva do assassino na primeira pessoa em "Halloween", o filme que introduziu um novo tipo de horror, agora cliché, em que adolescentes são condenados a uma morte terrível.
Ainda em criança, Carpenter começou a fazer curtas-metragens caseiras com a câmera de 8 milímetros do pai, antes da adolescência, inspirado por filmes de baixo orçamento de sci-fi, como "It Came from Outer Space" e "Forbidden Planet". Na adolescência, escreveu várias números de uma zine sobre filmes de monstros, "Fantastic Films Illustrated", e na universidade co-escreveu um filme em 1970, de 23 minutos, The Resurrection of Broncho Billy, interpretado por Johnny Crawford. Outro projeto como estudante foi a cínica comédia de ficção científica "Dark Star", era uma sátira inteligente de "2001: Uma Odisseia no Espaço" e "Star Trek", que se tornou popular entre mostras universitárias e sessões da meia-noite.
O primeiro filme semi-comercial de Carpenter foi "Assault on Precinct 13", uma obra de acção non-stop que contava a história de um gang das ruas que ataca uma esquadra da polícia, uma espécie de rip off, inspirado no clássico western de Howard Hawks, "Rio Bravo". O assustador, emocionante, e surpreendentemente "Halloween" fez de Jamie Lee Curtis uma estrela, e inspirou dezenas de imitadores e várias sequelas. Alegadamente feito por apenas 300.000 dólares, Halloween ganhou mais de 75 milhões, e deu a Carpenter luz verde para quase qualquer projecto que lhe interessasse.
Nos próximos dias, irei revisionar aqui a carreira completa de John Carpenter, excepto o seu último filme, "The Ward", e o "Eles Vivem", que já passei aqui
Especialmente para um tipo com 30 e tal anos, como eu, a carreira dele é sobejamente conhecida, mas vale sempre a pena recordar. Fiquem atentos.
1 comentário:
Meu caro Francisco...
Um dos meus autores de referência! Obrigado pelo ciclo.
Estou para aqui a escrever estas linhas para responder ao teu questionário lateral sobre o filme preferido de Carpenter. E a resposta é: Não faço ideia! (não tinhas esta opção)
Não faço ideia porque adoro vários. Contudo, destaco três:
- The Thing
- The Fog
- Christine
Antes de ir, uma palavrinha para as bandas sonoras. O facto de ser o responsável por quase todas, torna os filmes incrivelmente mais pessoais... Tiro-lhe o chapéu!
Abraços
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