domingo, 28 de abril de 2013
As Aventuras de Jack Burton nas Garras do Mandarim (Big Trouble in Little China) 1986
Kurt Russell interpreta como o camionista Jack Burton, que se vê no meio de uma antiga guerra, quando a noiva de um grande amigo é raptada diante dos seus olhos. O mais estranho neste rapto, é que os homens que a levaram não são exatamente homens, mas fantasmas à procura do regresso do maligno feiticeiro Lo Pan, para a mortalidade através do casamento e do sacrifício de uma certa mulher de olhos verdes. Com a ajuda de um grupo de homens do bairro de Chinatown de San Francisco, Jack agora entra no mundo do sobrenatural para resgatar a jovem e derrotar Lo Pan de uma vez por todas.
A homenagem de John Carpenter aos filmes de kung fu e aos seriados de aventura à moda antiga, estava uns bons 10 anos à frente do seu tempo - naturalmente, foi um fracasso na bilheteria. Mas Big Trouble in Little China viria a tornar-se num favourite cult nos clubes de vídeo e na TV por cabo. E merecidamente, por uma razão muito simples: é um dos melhores filmes de aventuras dos anos 80.
Carpenter e os argumentistas não estão muito preocupados com a lógica ... Nem deve estar o espectador. O filme está virado para a aventura, fantasia e o humor. O ritmo é furioso, a acção abundante e bem encenada. Carpenter claramente gosta do cinema de artes marciais asiáticas, e diverte-se com as convenções do género, sem gozar com elas. Os efeitos especiais, embora tenhamos de ter em conta que estavamos em 1986, são bastante competentes.
Big Trouble in Little China marca a quarta colaboração entre o realizador John Carpenter e o actor Kurt Russell, que pela primeira vez se juntaram em 1979, no filme feito para TV, Elvis. Dois anos mais tarde, Russell seria a estrela principal em Escape from New York, seguido pelo clássico Sci Fi/terror, The Thing, duas obras que dariam o tom para a mistura entre o herói solitário, camp humor, e o cinema de terror, que eram tão típicos na obra do realizador.
Big Trouble é uma miscelânea de Carpenter, pois é um cruzamento de vários géneros, e na maioria das vezes, a pura loucura da mistura fornece a maior parte do combustível para o fogo do sucesso do filme em ser interessante. Era o filme mais caro de Carpenter até então, tendo custado um total de 25 milhões de dólares, que já era muito para aquela altura. Tendo feito apenas metade nas bilheteiras, viria a tornar-se em mais um filme de culto.
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