terça-feira, 26 de novembro de 2019

Rasputin, o Monge Louco (Rasputin: The Mad Monk) 1966

A história do lendário místico Russo Grigori Rasputin recebe um tratamento altamente ficcional da Hammer, com esta mistura liberal de terror e fresco histórico, que apresenta o sábio misterioso como uma criatura demoníaca e de outro mundo. Christopher Lee é o monge do título, que entra no mundo do czar russo lançando um feitiço sobre dois cortesões, o Dr. Zargo (Richard Pasco) e a bela Sónia (Bárbara Shelley). Tornando-se um assessor de confiança e confidente da Czarina, Rasputin ameaça a estrutura do poder nacional. 
A lenda de Rasputin sempre teve elementos do bizarro e do sobrenatural, mas este argumento de Anthonhy Hinds reinventa o conto como uma história de terror completa. Christopher Lee tem um interpretação, extraordinariamente exagerada como o monge enlouquecido, que usa a sua capacidade mística de cura e poderes de hipnose para abrir caminho à confiança da czarina russa, destruindo qualquer um que se interponha no caminho. Diz-se que antes de rodar o filme Lee conheceu a filha e os assassinos de Rasputin, para o ajudarem na caracterização do personagem. 
Com Don Sharp na realização, este filme foi feito nos mesmos cenários de "Drácula: Prince of Darkness", de Terence Fisher, com muitos actores em comum entre as duas obras, com o filme de Sharp a ser talvez mais extravagante. Estreou nos cinemas em sessão dupla com "The Reptile", que também já vimos aqui.

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