O cientista Dr. Jekyll tem na sua esposa, Kitty, uma figura que o trai com Paul Allen, um apostador que está de olho no seu dinheiro. Cansado da sua vida, Jekyll volta-se para o estudo da mente humana, tomando uma das suas poções na espera de uma resposta, mas liberta o ser escondido dentro de si: Mr. Hyde, um homem bonito e charmoso com uma mente assassina.
Esta versão invulgar do arquetipo da história de Dr. Jekyll And Mr. Hyde foi considerada uma falha na altura da sua estreia, mas o tempo foi gentil com a visão pouco ortodoxa desta história familiar. O argumento de Wolf Mankowitz minimiza as emoções e os arrepios por uma exploração psicológica da dualidade entre Dr. Jekyll e Mr. Hyde, e usa esta história para fazer uma crítica da repressão e hipocrisia da era Vitoriana.
Terence Fisher é mais uma vez o homem ao leme de mais um filme de terror da Hammer, e dá-nos uma imagem um pouco sombria desta história, com um pouco mais de implicações sexuais do que seria de esperar de um filme desta safra. Os efeitos especiais não são dos melhores, mas a história move-se a um bom ritmo, valendo também algumas boas interpretações, como a de Paul Massie a aparecer no duplo papel. Sem Peter Cushing, mas com Christopher Lee no papel de Paul Allen, e Oliver Reed, futura estrela da Hammer, numa breve aparição.
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