10 anos depois do desaparecimento do Conde Drácula (Christopher Lee), um grupo de viajantes incautos, dois irmãos e as suas esposas, viajam pelos bosques dos Cárpatos, ignorando insensatamente os conselhos de um padre, e passam a noite num castelo amaldiçoado, onde um misterioso criado atende todas as suas necessidades. Mas, naquela noite, tudo vai ser diferente..
O terceiro filme da série de Drácula, da Hammer, depois do excelente "The Brides of Drácula" trouxe Christopher Lee de volta à série, estabelecendo um modelo que o estúdio seguiria nos anos setenta. Daí em diante, Drácula seria ressuscitado, transformaria uma vitima agradável numa noiva vampira devassa, perseguiria um casal de jovens amantes, e confrontaria um velho sabichão. No entanto, apesar da forma ter ficado obsoleta, ele aqui ainda consegue ir um pouco mais longe. Apesar de não ter diálogos, o Drácula animalesco de Christopher Lee, exala um grande sentido de ameaça. De certa forma, foi o "Texas Chainsaw Massacre" dos seus tempos.
O filme também vai buscar algumas ideias aos westerns americanos, ao retratar os Cárpatos rurais como uma terra sem lei, invadida pelo medo e pela superstição, com o Padre Sandor (Andrew Kier) a aparecer como um John Wayne numa batina. A ausência de Peter Cushing é lamentável, mas esta personagem de Kier é um substituto digno. É claro que nos filmes de terror da Hammer a classe trabalhadora é sempre supersticiosa, e os ricos são todos uns monstros. Todas as pessoas boas são da classe média. Terence Fisher de novo na realização.
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