Melodrama gótico da Hammer Studios, com um enredo mais ou menos parecido com a história conhecida, das versões anteriores. Em vez de Paris, a acção passa-se a acção acontece na Royal Opera House, em Londres. O Fantasma (Herbert Lom) é um músico / compositor desfigurado, a quem a sua ópera é roubada por um compositor conivente, o lascivo Lord D'Arcy (Michael Gough). O Fantasma, que vive nos esgotos por baixo da Ópera, faz com que o seu assistente anão rapte Christine Charles (Heather Sears), a actriz principal na produção de D'Arcy, por quem ele se apaixonou, e treina-a para se tornar uma cantora de ópera. Mas o noivo de Christine segue no encalço do Fantasma..
Produção da Hammer que pega em mais um icónico anti-herói do mundo do terror, mas que não foi nenhum êxito na altura da sua estreia. No entanto, o tempo fez-lhe bem. O argumento de Anthony Hinds toma a liberdade em fazer algumas mudanças em relação ao livro de Gaston Leroux, e essas mudanças funcionam: a adição de um vilão forte e a reformulação da história de fundo dão ao filme um tom próprio, singularmente trágico, assim como uma ênfase mais forte nos elementos dramáticos do que nos elementos de terror.
Terence Fisher tem uma realização cheia de estilo, fornecendo a atmosfera exuberante esperada de um filme da Hammer, mas também mostra um toque de confiança nos seus actores. Os actores são mesmo a alma do filme, com duas brilhantes interpretações de Gough e Lom. Gough é deliciosamente perverso como o magnata desprezível cujas maquinações conduzem o enredo, e Lom é assustador e simpático na personagem do título, um homem decente levado a extremos trágicos pela crueldade da personagem de Gough.
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