Enquanto trabalhava numa escavação no Egipto, o arqueólogo britânico John Banning (Peter Cushing) profanou o túmulo da princesa Ananka, despertando o seu amante mumificado (Christopher Lee). Com a vingança em mente, a Múmia segue Banning e a sua equipa até Inglaterra, mas a Múmia fica bastante impressionado com a esposa de Banning (Yvonne Furneaux), com a qual a sua amada se parece muito.
O argumento de Jimmy Sangster apropriou-se da maior parte da história dos filmes anteriores da Universal sobre o monstro "A Múmia". Ele reclama que foi totalmente acidental, mas o certo é que a história principal reflete clássicos como "The Mummy´s Hand" e "The Mummy´s Tomb", até mesmo no nome de algumas personagens. Depois do sucesso da recuperação de dois monstros da Unuversal, Drácula e Frankenstein, este era o terceiro monstro a ser acordado, e pela mesma equipa: Terence Fisher na realização, Sangster no argumento, e os actores Peter Cushing e Christopher Lee, cada vez mais os rostos da Hammer.
Politicamente era um filme interessante para a época, quando a Crise do Suez tinha terminado apenas três anos antes, e o Reino Unido estava a ver o seu poder colonial a ser drasticamente reduzido. Portanto, há uma sensação de vingança contra o país por aqueles que o Reino Unido tentou controlar, com o público a ficar com uma sensação de que havia pouco respeito pelas terras que acabaram de perder. Aqui, embora sejam os heróis, e raramente houve um herói britânico mais destacado do que Peter Cushing, há uma forte tensão de culpa e punição subsequente que atravessam os percalços que os protagonistas passam.
Longe de ser dos filmes mais marcantes da Hammer, ainda rendeu mais três sequelas neste período de ouro da produtora.
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