O Barão Victor Frankenstein foi condenado à morte, por ter trazido um corpo de volta à vida e ter feito de Deus, mas quando se aproxima da forca, o padre a quem ele contou a história é decapitado e enterrado no seu lugar com a ajuda de um corcunda chamado Karl. Três anos depois, agora com o nome de Dr. Stein, tornou-se um médico de sucesso em Carlsbruck, trabalhando num hospital onde tanto atende os ricos como os pobres. Depressa, com a ajuda de um assistente e de Karl, vai voltar ás suas experiências de transplantar um cérebro vivo para um corpo morto...
Primeira sequela da Hammer para "The Curse of Frankenstein", volta a trazer Terence Fisher na realização, Jimmy Sangster no argumento, e Peter Cushing no papel do Conde, embora desta vez sem Christopher Lee no papel do monstro. E claro que com uma equipa destas era difícil para as coisas falharem. Apesar do nome do filme, este não funciona como uma vingança, mas sim, quase como um remake.
Considerado por muitos como o melhor filme da série Frankenstein da Hammer, é no entanto uma decepção para aqueles que Frankenstein é sinónimo do monstro, e não do médico que o criou. Aqueles que estavam em sintonia com a abordagem mais sangrenta do primeiro filme não terão problemas com a sequela.
Cushing consegue absorver as facetas contraditórias da personagem, conseguindo ser subtil e exagerado, mas manter-se credível nos dois extremos. O seu Frankenstein é terno e diabólico, reconcilia o desdém e o desprezo que sente pelas elites, e a indiferença que sente pelos pobres que são meros fornecedores de partes de corpos com o genuíno sentimento de preocupação que sente pelos membros do seu círculo íntimo. Fisher dirige com uma excelente mistura de ironia e manipulação, "The Revenge of Frankenstein" não é para todos os fãs de terror gótico, mas muitos considerarão um dos pináculos do género.
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