domingo, 20 de setembro de 2015

Escolha Mortal (The Proposition) 2005



Depois de um intenso tiroteio entre policias e um bando de Foras da lei, Charlie Burns (Guy Pearce) e o irmão Mickey são capturados pelo capitão Stanley (Ray Winstone). Tal como o irmão mais velho, Arthur (Danny Huston), eles são procurados por um crime brutal. Na tentativa de pôr um fim a um sangrento ciclo de violência, Stanley faz a Charlie uma proposta aparentemente impossível de ser aceite.
Segundo filme escrito pelo rocker australiano Nick Cave, colaborando pela segunda vez com o realizador John Hillcoat, uma reminiscência dos sangrentos westerns de Clint Eastwood, como High Plains Drifter, The Outlaw Josey Wales ou Unforgiven. Embora não chegue ao nível destes em termos de qualidade, o resultado é muito mais perturbante, porque o filme graficamente é bastante obscuro, podendo ser demasiado gráfico a espectadores não habituados a este nível de violência.
"The Proposition" recebeu excelentes críticas na sua Austrália natal, com grandes interpretações de todo o seu elenco. Era um terreno familiar para os fãs do Western, onde apenas o território onde foi filmado, o "outback" australiano, e a violência desmesurada o distinguem de outras produções saídas dos Estados Unidos nas três décadas anteriores. É um drama muito sombrio, cheio de personagens ambíguas e reviravoltas no argumento, mas tudo produzido com um requinte excepcional. A maioria das honras do filme vão para a beleza da fotografia de alta qualidade, um guarda roupa muito realista, e uma banda sonora assombrosa da autoria do próprio Nick Cave, junto com o colega de banda Warren Ellis.
Fez um longo percurso pelos festivais, tendo ganho um grande número de prémios, incluindo o Gucci Prize, em Veneza.

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1 comentário:

julia disse...

Todos são maus, inclusive a única personagem feminina que a princípio parece ser amorosa, comovendo-se com o jovenzinho preso, depois regozija-se até ao desmaio na cena das chibatadas. A paisagem é árida... olha, não gosto da Austrália, esse filme é árido, não há redenção, tudo é estúpido e sem sentido.
Não considero um bom filme. Acho artificial, sem profundidade. As personagens são obscuras e assim ficam até o fim, não há ação de transformação. Talvez seja um problema de roteiro, não sei.