O líder de um grupo terrorista árabe junta-se a um piloto veterano do Vietname, desequilibrado, para matar o presidente dos Estados Unidos na final do campeonato de futebol americano, em Miami. Cabe a um militar israelita impedir este plano mortal.
Os anos entre 1965 e 1978 constituíram um momento histórico quando filmes artisticamente ambiciosos e politicamente progressistas eram economicamente viáveis. Exemplos deste momento contra-coltural incluem Bonnie and Clyde (1967), Easy Rider (1969), Five Easy Pieces (1971), e Taxi Driver (1976). A maioria dos estudiosos incluem o fim deste período entre os lançamentos de "Jaws" (1975) e "Star Wars" (1977), uma vez que eles abriam o período dos blockbusters de verão.
"Black Sunday", de John Frankenheimer, servia de transição entre os filmes sombrios e paranóicos da "Nova Hollywood", e os mais edificantes e conservadores, filmes espectaculares que vieram depois. Frankenheimer era velho demais para fazer parte da geração dos "movie brats", mas também se tinha iniciado a trabalhar com Roger Corman, tal como os realizadores desta geração, não se encaixando em nenhuma categoria concisa. No entanto, tinha antecipado os interesses temáticos da época na paranóia, corrupção política e a angústia existencial, nos seus primeiros filmes, ainda nos anos sessenta.
Paranoia sobre estrangeiros, o governo dos Estados Unidos, as mulheres, a guerra, o capitalismo, se havia algum filme ideal sobre o tema "paranoia", ele tinha de ser "Black Sunday". Mas como é paranoico sobre tantas questões, oferece-nos dados úteis como a "paranoia" funciona, e, infelizmente, é um filme que continua a ser muito actual, dada as questões étnicas gravíssimas que se passam no extremo oriente.
Um elenco de luxo, encabeçado por Robert Shaw, Bruce Dern, Marthe Keller e Fritz Weaver.
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