A história de Harvie Krumpet, que tem o Síndrome de Tourette (transtorno neuropsiquiátrico hereditário que se manifesta durante a infância e é caracterizado por diversos tiques físicos e vocais). Harvie Krumpet é considerado uma criança bizarra, com uma infância triste e solitária. A má sorte persegue-o durante a fase adulta, quando é atingido por um raio e acaba por desenvolver uma doença muito séria. Mas no hospital, a vida proporciona-lhe uma surpresa.
Adam Elliot, realizador australiano que conhecemos por "Mary and Max", (um outro sucesso do stop-motion que veremos mais para a frente neste ciclo), realizou algumas curtas antes de passar para a sua primeira longa. "Harvie Krumpet" era já a sua quarta curta, e provavelmente a que lhe deu mais ânimo para dar o passo seguinte, pois foi com este filme que ganhou um Óscar de Melhor Curta de Animação.
A mensagem parece ser: "a vida é aquilo que dela fizermos". O filme começa com o velho ditado sobre alguns nascerem grandes, outros alcançarem a grandeza, e outros terem a sorte da grandeza os encontrar, mas Elliot está mais preocupado com as pequenas pessoas que atrapalham a sua existência, não alcançando nada demais. Apesar de nunca se encontrar a grandeza, é possível alcançar belos momentos de felicidade, e isto sem usar a técnica do sentimentalismo ou paternalismo fácil.
A narração estava a cargo de Geoffrey Rush, actor australiano de créditos firmados, que nesta altura já tinha um Óscar e outras duas nomeações.
Legendado em português.
Link
Imdb
Sem comentários:
Enviar um comentário