Um jovem e o seu pai vivem numa monótona e solitária casa, com a sombra do luto pairando sobre os dois. O jovem sente falta da mãe, mas não sente conforto vindo da parte do pai, de que ela alguma vez partiu pacificamente. A esta tragédia ainda se acrescenta o problema do cão da família, que está cada vez mais doente.
Com apenas três curtas metragens no seu currículo a britânica Suzie Templeton é já uma das figuras mais importantes do cinema de animação britânico, no campo da stop motion, e isto apesar de não lhe vermos um filme desde 2006, embora conste que esteja a terminar o seu quarto. "Dog" era o seu segundo projecto, e projecto de graduação, que lhe valeu o BAFTA de melhor filme de animação, o equivalente aos Óscares britânicos, Óscar que ganharia no seu terceiro projecto (e que também veremos neste ciclo).
"Dog", e o filme anterior de Templeton, chamado "Stanley", são a verdadeira antítese dos filmes maiores que a vida, geralmente associados à stop motion, uma partida necessária, principalmente nesta era do cinema feito por computadores. Filmes tão resolutos na sua interioridade, com a exploração de espaços confinados e personagens decididamente não espectaculares, Templeton parece deleitar-se em desvendar o mistério e a perversão do real.
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