"The American Astronaut" começa quando Samuel Curtis (McAbee) pousa a sua nave espacial num bar intergaláctico situado num dos maiores asteroides que ocupam o espaço entre Marte e Júpiter. Um narrador explica-nos então uma história bastante complicada. O novo trabalho de Curtis é trocar uma mulher clonada que vive numa caixa, levá-la para Júpiter, um planeta só de homens, e trocá-la pelo Rapaz que viu os Seios de Uma Mulher (Gregory Russell Cook), depois levar o rapaz para Vénus para trocá-lo pelo cadáver de um criador, e finalmente trazê-lo de volta para a sua família de luto na terra.
Tudo muito simples até que os problemas acontecem. E não esquecer que o narrador é o Professor Hess (Rocco Sisto), um velho inimigo de Curtis, que mata toda a gente sem razão. Por outro lado, ele não matará se tiver um motivo (sim, é mesmo assim).
"The American Astronaut" é um musical, na grande tradição das estranhas bandas de São Francisco, como Primus ou The Residents, e onde a música de Billy Nayer Show é realmente bizarra, variando do rockabilly a pequenas rimas. É um filme tão ferozmente caseiro, com efeitos extravagantes do espaço sideral, uma fotografia com pouca luz (projetada para encobrir cenários de aparência barata) e um argumento onde vale tudo, e onde é difícil de acreditar no que quer que seja.
O grande problema do filme provém do facto do realizador, argumentista e protagonista Cory McAbee pretender que este filme se torne uma obra de culto, mas como diz o velho ditado, um filme de culto não pode procurar o seu público, mas tem de ser o público a próprio filme de culto.
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