As habilidades militares de Richard ajudaram a colocar o seu irmão mais velho, Edward, no trono de Inglaterra. Mas os ciúmes e o ressentimento fazem com que Richard procure o trono para si, e para isso ele concede um plano longo e cuidadosamente calculado, usando o engano, a manipulação e o assassinato para atingir os seus objectivos. Esta trama longa tem consequências tumultuosas, tanto para ele como para o próprio país.
Laurence Olivier, um dos actores mais consagrados de Inglaterra, realizou cinco filmes ao longo de toda a sua carreira, três deles adaptações de William Shakespeare. Em 1944 adaptou "Henrique V", em 1948 "Hamlet", e agora seria a vez de "Richard III". "Richard III" era o filme mais ousado desta trilogia, quando falávamos de Richard III falávamos da crueldade absoluta, e de um homem sem escrúpulos, e Olivier pegou no texto original de Shakespeare, alterando apenas alguns diálogos aqui ou ali.
Com o uso de cenários simples, um excelente Technicolor, e uma adaptação inteligente de Colley Cibber, cortanto nas palavas até deixar só o essencial. Olivier, como realizador, enfatiza a natureza do mal como sendo cómico. A produção é impecável, dissipando os rumores de que uma adaptação desta obra seria muito dficil de fazer. A interpretação de Olivier tornou-se essencial para o sucesso do filme, e não esquecer o resto do elenco com uma série de talentos do cinema britânico da altura: Cedric Hardwick, Ralph Richardson, John Gielgud, Mary Kerridge, Claire Bloom, entre muitos outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário