1825, Nova Orleães. O testamento de Girard, o rei do algodão, determina que os filhos se dispersem pela França, Prússia e Inglaterra, para estabelecerem os negócios da família. Por isso, Richard refreia a sua paixão pela Sra. Wardburton, casada com Gabriel, que está à frente do ramo inglês. Em 1914 a família volta a reunir-se. Mary, filha da Sra. Warburton, encontra aí o filho de Richard, e apaixona-se.
Na tradição de "Cavalcade", filme vencedor dos Óscares pela Fox, "The World Moves On"cobre 100 anos na vida de duas famílias do Louisiana: os Girards, de origem francesa, e os Wardburtons, originários de Manchester. Formando uma aliança pelo casamento em 1825, as duas famílias rapidamente tomam conta do negócio do algodão no Sul.
Ford já tinha começado a trabalhar com a RKO no filme anterior, "The Lost Patrol", mas seria obrigado a voltar para a Fox para cumprir contrato, e este "The World Moves On" foi mesmo feito por obrigação. Não gostava do argumento, achava-o demasiado palavroso e pretensioso, e os actores também não lhe diziam grande coisa, como eram os casos dos protagonistas Madeleine Carroll e Franchot Tone. Palavras do próprio Ford para Peter Bogdanovich: "Gostaria de esquecer isso. Lutei como um danado para não o fazer. ...Odiei aquela coisa. Era uma fita reles - não dizia coisa nenhuma - e não havia hipótese de fazer um pouco de comédia."
Mas o filme também tem muitos pontos positivos, e perto do final torna-se inesquecível porque prevê perfeitamente a Segunda Guerra Mundial. Se a Segunda Guerra Mundial não tivesse acontecido este filme seria muito mais banal do que realmente é, mas o que é certo é que as imagens estão lá.
Legendas em inglês.
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