Na Índia, o coronel Loring Leigh (C. Aubrey Smith) é acusado de emitir uma ordem que levou um esquadrão de homens à morte. É considerado culpado e demitido. Já em Inglaterra reúne os seus quatro filhos em volta dele para iniciar uma investigação para provar a sua inocência. Antes que possam iniciar a investigação Leigh é misteriosamente baleado e todos os seus documentos roubados, e embora o médico legista tenha considerado um suicídio os quatro filhos espalham-se pelos quatro cantos do mundo para apanharem o culpado.
John Ford dirige este pequeno thriller de mistério atípico adaptado do romance de David Garth, com um argumento escrito por Richard Sherman, Sonya Levien e Walter Ferris. A história é melhor apresentada do que o filme merecia por um elenco encantador, onde se destacam já alguns nomes de peso. Os quatro irmãos são Richard Greene, George Sanders, David Niven, e William Henry, coadjuvados por Loretta Young, como namorada de Richard Greene. Não faltam ainda nomes de peso nos secundários, como C. Aubrey Smith, Alan Hale, e John Carradine. Carradine era já uma presença habitual nos filmes de Ford, participando aqui pela quarta vez num filme seu. Era habitual vê-lo em papéis de índole duvidosa, e a colaboração entre os dois estender-se-ía por mais uma série de filmes até Ford partir para a guerra.
Ford não estava particularmente intertessado em fazer este tipo de filme político, mas tinha um contrato com a Fox que o obrigava, mas mesmo assim conseguiu dar o melhor de si num conjunto de cenas que lhe eram queridas, como a calorosa reunião entre o pai e os quatro filhos. O filme, ao braquear o imperialismo britânico e as atrocidades cometidas pelo comercio mundial de armas, inclui uma declaração política muito questionável.
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