Mary Stuart regressa à escócia para governar como rainha, para o desgosto de Elizabeth I de Inglaterra, que considera uma rival perigosa. Há muita confusão sobre com quem Mary se casará, e para seu arrependimento posterior ela escolhe o Lord Barnley sobre o forte mas pouco popular Earl of Bothwell. Um golpe palaciano leva à guerra civil e prisão domiciliária de Mary, mas ela escapa e foge para Inglaterra, onde um destino pior a espera…
O que poderia ser um poderoso e agitado drama histórico, "Mary of Scotland" acaba por ser um filme bastante tépido, porque não foi feito da melhor forma. Muito se falou sobre a actriz Ginger Rodgers ter querido o papel de Elizabeth no filme, mas não foi permitida, e por certo que faria melhor que a actriz escolhida, Florence Eldridge. Grande parte do insucesso do filme deveu-se ao casting da actriz principal, Katherine Hepburn, num papel que não lhe servia. Ao contrário da histórica Mary, a heroína do filme é demasiado macia e demasiado vitima. Se lhe tivessem dado o fogo, a paixão que a verdadeira Mary tinha, talvez Hepburn tivesse dado uma outra força à personagem.
Grande parte do diálogo de Maxwell Anderson, o autor da obra original, foi perdido quando adaptado para o cinema, por Dudley Nicholas, e isso funcionou tanto a favor como contra o filme. John Ford também não parece muito confortável neste território do drama histórico, mas ele e o director de fotografia Joseph H. August dão ao filme um visual marcante, principalmente nas formas diferentes como filmam Mary e Elizabeth. Se Mary é uma personagem aborrecida, pelo menos tem um bom apelo visual.
Legendas em espanhol.
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