Arthur Ferguson Jones é um homem normal que leva uma vida muito simples. Nunca chega atrasado ao trabalho, e nada de interessante acontece na sua vida. Um dia tudo muda na sua vida, adormece e é despedido como exemplo. Logo depois é confundido com um criminoso chamado Mannion e é preso. As semelhanças são tão impressionantes que a polícia lhe dá um livre-trânsito para evitar um erro similar. O verdadeiro Mannion vê uma oportunidade para andar à vontade, se roubar o livre-trânsito a Jones.
Este foi o filme que revitalizou a carreira de Edward G. Robinson depois de uma série de flops, que junto com "A Slight Case of Murder" (1938) foi das muito poucas comédias com o seu nome nos créditos. Esta comédia de gangsters, realizada por John Ford, foi invulgar na composição dos seus argumentistas, que contava com nomes como Robert Riskin e Jo Swerling, habituais colaboradores de Capra, a partir de uma história de W. R. Burnett, um argumentista habituado a histórias de gangsters e durões que escreveu, por exemplo, "Little Caeser" (1931) e "High Sierra" (1941). A parte mais estranha era mesmo o facto de ser Ford a realizar uma comédia de gangsters, mas ele já tinha feito algo próximo em "Up the River"
Robinson é surpreendentemente convincente numa personagem que é essencialmente a antítese da sua personalidade durona, embora como Mannion tenha um desempenho sinistro e assustador, como seria de esperar. É ele quem desempenha as duas personagens, com extrema mestria. E depois temos Jean Arthur, que garante a maior parte das risadas como a colega de trabalho atrevida de Jones, por quem ele tem uma queda, enquanto John Ford infunde ao filme um clima bastante familiar.
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