sábado, 16 de maio de 2020

Uma Aventura nas Cruzadas (Brancaleone alle Crociate) 1970

O filme começa onde "L'armata Brancaleone" termina.  Bracaleone da Norcia, novamente interpretado por Vittorio Gassman, é um pobre mas orgulhoso cavaleiro da Idade Média, liderando o seu bizarro exército de azarados. No entanto, acaba por perder todos os seus "guerreiros" numa batalha, e encontra uma encarnação da Morte (uma parábola a "O Sétimo Selo", de Bergman). Tendo conseguido mais tempo para viver, forma mais um exército de esfarrapados, com o qual irá ter mais uma missão, e viver mais uma série de episódios hilariantes.
Depois do grande êxito que foi "L'Armata Brancaleone", era de prever que houvesse uma sequela, e foi assim que chegou "Brancaleone alle Crociate", feito pela mesma equipa: realizador (Monicelli), argumentistas e protagonista. Seguimos o nosso herói medieval quixotesco no seu caminho para a Terra Sagrada durante as Cruzadas, juntando-se a uma equipa de loucos, e pelo caminho encontra gente ainda mais louca, que inclui um cruzado alemão traiçoeiro, uma princesa disfarçada de leprosa, uma bela bruxa (Sandra Sandrelli) e um rei que fala apenas em rima (Adolfo Celli). 
Embora não esteja ao nível do primeiro filme, o que seria difícil, e embora alguns erros ao longo do caminho, este filme tem uma grande vantagem: a mistura espirituosa de falsos dialectos (que só podem ser verdadeiramente apreciados se dominarem bem o dialecto italiano). Produção de grande orçamento, filmada em exteriores na Argélia, e algumas piadas maravilhosas, algumas delas parafraseadas ou a absolutamente roubadas pelo Monty Phyton, em filmes como "The Holy Grail",  "Life of Brian", ou "The Meaning of Life".  Um exemplo, a parte do Grim Reaper é roubada directamente deste "Brancaleone".

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