O “Jornal do Fundão“, os “Encontros Cinematográficos”, o “Lucky Star – Cineclube de Braga“, o “My Two Thousand Movies” e “A Comuna” associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blogue “My Two Thousand Movies”.
O décimo quarto convidado é o realizador e crítico de cinema Patrick Holzapfel, que escolheu Un Giorno in Barbagia de Vittorio de Seta e Un petit monastère en Toscane de Otar Iosseliani.
Para justificar a sua escolha, escreveu-nos que são “dois belos filmes sobre a vida e a coexistência, a música e o trabalho. Iosseliani e De Seta apenas ouvem e observam, porque o que as pessoas fazem dispensa explicações. Um mostra o mundo dos homens, o outro o das mulheres. Imaginar estes filmes no ambiente de trabalho dos dias de hoje ou num mundo em que consideramos a internet como a nossa salvadora durante uma pandemia é quase impossível. Lembra-nos o quanto nos afastámos do sagrado, bem como do mundo. Neste aspecto, ambos são filmes tristes mas plenos de vida e, portanto, de esperança.”
Un Giorno in Barbagia
Sinopse: Uma das preciosas curtas-metragens documentais realizadas por Vittorio de Seta na década de 1950, aqui na Sardenha. No seu registo realista e poético, Seta filma o mundo do trabalho e dos gestos quotidianos de pastores, pescadores e operários, bem como a sua ligação à paisagem.
Un petit monastère en Toscane
Sinopse: Uma pequena comunidade retirada, composta de cinco monges, ocupados com as suas orações, as suas vinhas, ou os seus passeios nos campos toscanos.
Amanhã, a escolha de H.M.S. Pereira.
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