domingo, 15 de dezembro de 2019

Frankenstein e o Monstro do Inferno (Frankenstein and the Monster from Hell) 1974

O idoso Barão Victor Frankenstein (Cushing) está alojado num asilo de loucos, no qual exerce a função de cirurgião e tem uma série de privilégios, como por exemplo informações secretas sobre Adolf Klauss,, o diretor corrupto e pervertido do asilo (John Stratton). O Barão, sob o pseudónimo de Dr. Carl Victor, usa a sua posição para continuar as suas experiências na criação do homem. Quando Simon Helder (Briant), um jovem médico, chega ao asilo, o Barão fica impressionado com os talentos de Helder e decide torná-lo seu aprendiz. Juntos, eles trabalham no projeto de uma nova criatura. Sem o conhecimento de Simon, no entanto, Frankenstein promove a aquisição de partes de corpos dos seus pacientes assassinados. 
Depois do falhanço que foi "Horror of Frankenstein", o filme seguinte parecia uma reunião da antiga equipa da Hammer. Escrito por Anthony Hinds sob o pseudónimo de John Elder, a Hammer convenceu Terence Fisher a regressar de uma aposentadoria e Peter Cushing a regressar ao papel que o tornou famoso. Tinha tudo parar dar certo, no entanto a nostalgia dos bastidores não se traduziu na tela, e o último Frankenstein da Hammer acabaria por ser um esforço inglório para terminar um franchise que tinha feito história, um pouco ao jeito de Drácula no ano anterior. 
Embora possa ser uma tentativa de recapitulação de glórias passadas, o filme também tem algumas virtudes. O Barão de Cushing é o maior vilão de sempre, com referências a tendências homicidas e a procura de avanços científicos a qualquer custo e sem senso de moralidade. Cushing interpreta sempre bem esta personagem, e é, de longe a maior virtude do filme. 

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