quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Drácula 72 (Drácula A.D. 72) 1972

Drácula, o conde vampiro da Transilvânia, é morto no século dezanove pelo seu perseguidor Abraham Van Helsing, mas as suas cinzas são guardadas por um estranho homem. Mais tarde, na moderna Londres em pleno século vinte, um jovem rebelde e desordeiro - descendente daquele misterioso homem - tem acesso a essas cinzas e, num macabro ritual satânico, traz de volta à vida o terrível senhor dos vampiros. Agora, o professor Van Helsing, descendente directo do antigo caçador de vampiros, tem de lutar novamente contra o senhor das trevas, mas desta vez, para proteger a sua neta, uma linda jovem, pela qual o vampiro está apaixonado. 
O último filme de período da série Drácula tinha sido "Scars of Drácula", de 1970, uma obra onde se nota a decadência em que esta série de filmes estava a entrar, e que nem vimos neste ciclo. A maioria dos cenários e argumentos já tinham sido utilizados, até que chegava Alan Gibson aos comandos da série, tendo a oportunidade de realizar dois filmes. A Hammer passava assim a acção das aldeias da Europa do Século XIX para a movimentada Londres do Século XX, e como bónus trazia Peter Cushing de volta na perseguição ao vampiro.
"Drácula AD" era um filme que deixava o público da Hammer com "mixed feelings". Lee é magnético como de costume, embora tenha pouco tempo de cena, e com muita pena não o vemos a varrer as ruas de Londres com a sua capa atrás. Peter Cushing já tem mais tempo para brilhar, e já o vemos a correr pelas ruas escuras de Londres enquanto veste o manto de herói e persegue um jovem vampiro. 
Mesmo com todos estes artefactos os resultados não foram os melhores, tendo o filme sido bastante criticado ao longo dos anos. No entanto, merece sem dúvida uma segunda oportunidade.

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