No Dongo, durante a Segunda Guerra Mundial, Silvio Magnozzi, um partigiani em fuga, conhece Elena que lhe salva a vida e o esconde dos alemães durante 3 meses. Silvio volta depois a juntar-se à Resistência Italiana e acabada a guerra regressa a Roma para trabalhar num jornal de esquerda. É então que volta a encontrar Elena que foge para a capital para viver com ele. Atravessando juntos as várias fases do pós-guerra italiano, a vida a dois será plena de dificuldades.
Ao lermos a sinopse de "Una Vita Difficil", de Dino Risi, ficamos com a ideia de ser um filme trágico e bastante triste. E enquanto a história de um combatente da resistência comunista que volta para casa depois da Guerra tem raízes no neorrealismo, a abordagem do realizador é diferente da geração anterior de cineastas. Risi mantém tudo muito mais leve e divertido, mesmo quando o personagem de Alberto Sordi está a passar dificuldades maiores. Esta qualidade de resolver problemas sérios com humor é uma característica do cinema italiano, mais especificamente da commedia all'ittaliana.
"Una Vita Difficil" também nos dá uma boa imagem do boom depois da guerra e das diferenças de mentalidade entre o Norte rico e o Sul pobre, de Itália, que levaram ao problema de Mezzogiorno. De repente houve oportunidades para aqueles que estavam dispostos a seguir as regras. Muitos estavam esperançosos de fazer riqueza, enquanto que os que não estavam dispostos a seguir as massas eram simplesmente deixados de lado.
Alberto Sordi e Lea Massari são os protagonistas.
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